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CORONAVIRUS | Bruno Covas nega EPIs para funcionários do serviço funerário de SP em meio a pandemia

A denúncia vem dos coveiros do Cemitério da Vila Formosa, um dos maiores da América Latina, que afirmam que em mais da metade dos enterros ocorridos nos últimos dias havia risco de contaminação.

terça-feira 14 de abril de 2020 | Edição do dia

Imagem: Reprodução Uol

A Prefeitura, que já havia substituído funcionários do grupo de risco por terceirizados, agora coloca seus funcionários efetivos e terceirizados, que já sofrem precárias condições de vida para sobreviverem a pandemia, em risco. Embora a Prefeitura tenha comprado 5 mil sacos plásticos para embalar os corpos, não garantiu até então equipamento de proteção para os funcionários, como macacões específicos.

Bolsonaro diz que o "vírus está indo embora" para não garantir medidas efetivas contra a propagação. O seu Ministro da Saúde diz o contrário, que “o Brasil só enfrentará o pico da pandemia entre abril e maio e que o coronavírus circulará até meados de setembro”, mas não diz que essa piora ocorre justamente pela falta de insumos básicos nos hospitais para garantir a segurança dos profissionais da saúde, pela falta de testes massivos para rastrear os focos do vírus e organizar uma quarentena racional, pela falta de leitos e a precarização do SUS que seu próprio mandato é responsável.

O Prefeito do Município de São Paulo Bruno Covas (PSDB) que junto ao Governador do Estado João Doria (PSDB) tenta passar como coerente diante da crise do Coronavírus em oposição ao Bolsonaro, deixa os trabalhadores das funerárias, junto a outros milhares nos hospitais, sob risco de contaminação por não terem equipamentos de segurança, menos ainda testes. O que é ainda pior do caso dos terceirizados, que por terem contratos que não garantem quase nenhum direito, pagam ainda mais caro por uma contaminação, sendo que esses não tem acesso nenhum aos EPIs. Ambos são responsáveis por esse absurdo!

Medidas como equipamentos para todos os funcionários e testes massivos deveriam ser tomadas com urgência, para garantir a segurança e a vida de todos os trabalhadores que estão lidando diretamente com a pandemia. E além disso, se faz necessária a garantia de nenhuma demissão, para que os trabalhadores não tenham perda de renda e possam alimentar a si mesmo e a suas famílias, assim como garantir condições de higiene, preservando sua saúde frente a pandemia.




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