País contabilizou 10.871.843 casos e 262.948 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.423, está ainda em alta e com novo recorde - é a maior desde o começo da pandemia.
sábado 6 de março de 2021 | Edição do dia
Foto: Bruno Kelly / REUTERS
O país registrou 1.760 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas - segundo dia de ligeira queda em relação aos dois recordes desde o início da pandemia, batidos na terça e quarta-feira - chegando ao total de 262.948 óbitos. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.423, está ainda em alta e com novo recorde - é a maior desde o começo da pandemia. A variação foi de 35% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.
Já são 44 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil, 8 dias acima de 1,1 mil, e pelo sexto dia a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram sete recordes seguidos de sábado até aqui. Veja a sequência da última semana na média móvel:
Sábado (27): 1.180 (recorde)
Domingo (28): 1.208 (recorde)
Segunda-feira (1º): 1.223 (recorde)
Terça-feira (2): 1.274 (recorde)
Quarta-feira (3): 1.332 (recorde)
Quinta-feira (4): 1.361 (recorde)
Sexta-feira (5): 1.423 (recorde)
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 10.871.843 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 75.337 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 59.150 novos diagnósticos por dia — o maior número registrado desde o começo da pandemia. Isso representa uma variação de 27% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.
Dezessete estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, SP, DF, GO, MS, MT, AC, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE.
Brasil, 5 de março
Total de mortes: 262.948
Registro de mortes em 24 horas: 1.760
Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 1.423 (variação em 14 dias: +35%)
Total de casos confirmados: 10.871.843
Registro de casos confirmados em 24 horas: 75.337
Média de novos casos nos últimos 7 dias: 59.150 por dia (variação em 14 dias: +27%)
Estados
Subindo (17 estados mais o Distrito Federal): PR, RS, SC, SP, DF, GO, MS, MT, AC, TO, AL, BA, CE, MA, PB, PI, RN e SE
Em estabilidade (8 estados): ES, MG, RJ, AP, PA, RO, RR e PE
Em queda (1 estado): AM
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.
Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.
Vacinação precária
Balanço da vacinação contra Covid-19 desta sexta-feira (5) aponta que 7.941.173 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados até as 20h. O número, totalmente insuficiente, representa somente 3,75% da população brasileira.
A segunda dose foi aplicada em apenas 2.611.071 pessoas (1,23% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal. No total, 10.552.244 doses foram aplicadas em todo o país.
Além disso, enquanto vivemos o pior momento da pandemia, com uma vacinação totalmente aquém da necessária, em São Paulo, Doria mantém as escolas abertas, a partir da manobra de considerá-las com serviço essencial. Tal atitude escancara o descaso do Governador para com as vidas dos trabalhadores da educação, os quais não tiveram chances de decidir seu próprio futuro e foram postos para o abate. E não se enganem, o tucano não fez isso por priorizar ou valorizar a educação, lembremos que também foi ele quem queria enfiar goela abaixo aos alunos das escolas públicas uma ração totalmente insuficiente em nutrientes, além de atacar os concursos públicos e os direitos da categoria dos professores.
Os rumos das escolas precisam ser decididos pela comunidade escolar!
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal
