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SÃO PAULO | Boulos do MTST é solto. Segue indiciado, crime é tirar a moradia de 3 mil pessoas!

terça-feira 17 de janeiro de 2017 | Edição do dia

Notícia em desenvolvimento, iremos atualizar conforme tenhamos novas informações

Guilherme Boulos, da coordenação do MTST e outro militante do movimento por moradia, José Ferreira, acabaram de ser liberados da 49a DP onde encontravam-se arbitrariamente detidos.

Boulos foi detido enquanto tentava negociar os termos da desocupação de 700 famílias na Ocupação Colonial. Três mil pessoas ficaram sem moradia nesta ação criminosa do governo paulista. A polícia não quis saber de negociação, mesmo com pedido do Ministério Público.

Enquanto estava prestando depoimento na delegacia Boulos deu entrevista onde escancarou como sua prisão foi política, chegando ao absurdo de uma das alegações envolver uma manifestação contra Temer meses atrás. A mesma informação foi confirmada pelo advogado do movimento em diversas entrevistas durante o dia.

A violenta desocupação ocorrida hoje mostram como Doria e Alckmin pretendem tratar os movimentos por moradia.

Durante todo o dia, intensa campanha ganhou as redes sociais, o nome do dirigente do MTST esteve nos "trending topics" do twitter boa parte do dia. Durante todo o dia o Esquerda Diário cobriu os fatos dessa ação de Doria e Alckmin e exigimos a liberdade imediata de Boulos. Nesse momento devemos exigir a extinção dos processos que foram abertos contra Boulos, contra os moradores e outros membros do MTST! Exigimos moradia aos moradores da Vila Colonial e todos aqueles que precisem!

Leia abaixo a nota do MTST

Nossos companheiros foram liberados

É com imenso prazer que informamos que neste exato momento os companheiros Guilherme Boulos, membro da coordenação do MTST, e o companheiro José Ferreira, acampado do MTST que foi preso em outras circunstância, por isso só soubemos de sua prisão mais tarde, foram liberados da delegacia.

Agora, é centrar fogo na ajuda às famílias desalojadas da ocupação Colonial e organizar a luta para denunciar mais essa arbitrariedade do Estado Brasileiro contra os pobres.

Agradecemos a todos que se emprenharam de alguma forma na nossa campanha, onde divulgaremos aqueles (as) que participaram e em breve soltaremos uma nota mais completa sobre o ocorrido no dia de hoje.




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