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Inimigo da arte e da cultura | Bolsonaro veta Lei Paulo Gustavo, de verbas para cultura, enquanto dá bilhões ao Centrão

Bolsonaro acaba de vetar o projeto de Lei Paulo Gustavo que destina verbas do superávit financeiros das receitas destinadas ao Fundo Nacional de Cultura (FNC) no valor de 3,8 bilhões de reais. A lei recebe esse nome em homenagem ao ator Paulo Gustavo que morreu de covid em 2021. Enquanto isso, os partidos do centrão (Republicanos, PP e PL) controlam 149,6 bilhões de reais em recursos federais, dados de bandeja por Bolsonaro.

quarta-feira 6 de abril de 2022 | Edição do dia

Foto: AFP e Reprodução/Instagram

Bolsonaro é um inimigo da arte e da cultura e podemos provar isso. Vetar um projeto de lei como este em que libera recursos para ações no setor audiovisual e no setor cultural mostra que de fato o compromisso dele é com seus aliados reacionários do Congresso e não com os artistas, trabalhadores do audiovisual visual e a população brasileira que ama a arte e a cultura. Não se pode esperar muito de um governo que tem como secretário de cultura o reacionário e racista Mário Frias.

O presidente fez uma demagogia enorme com a morte do humorista dizendo que lamentava o que tinha acontecido enquanto deixava milhares de pessoas morrer diariamente sem leitos, vacina, EPI’s e negando a pandemia. Essa lei leva o nome de um grande artista brasileiro e LGBTQIA+ que morreu justamente pela doença que Bolsonaro ridicularizava as mortes e minimizava seus efeitos se apoiando no negacionismo

Além disso, essas verbas seriam destinadas a um setor que é oposição ao governo e isso também é resposta a esse setor que nesse ano eleitoral dificilmente reelegeria Bolsonaro. Tudo isso só mostra como Bolsonaro é amigo da cultura, como ficou claro com a censura do filme Marighela, com o ódio e o preconceito destilado contra os trabalhadores nordestino e sua cultura e tradição. Até mesmo com a extinção do Ministério da Cultura e a criação da Secretaria de Cultura que já teve ninguém menos que reacionária Regina Duarte e o fascista Eduardo Alvin que reproduziu o discurso nazista do ministro da propaganda nazista Joseph Goebbles.




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