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MEIO AMBIENTE | Bolsonaro quer liberar mineração para destruir as Terras Indígenas

A atividade, que hoje é proibida por lei, pode acarretar em ataques socioeconômicos e culturais sem precedentes. Movido pela ganância capitalista de destruição da Amazônia e ataque aos povos indígenas, Bolsonaro quer colocar já em votação a PL 191 para exploração mineral que ele mesmo apresentou há um ano.

quinta-feira 4 de fevereiro de 2021 | Edição do dia

Área de garimpo ilegal dentro da Terra Indígena Munduruku, no Pará. Foto: Vinícius Mendonça/Ibama.

O modo de vida e os direitos dos povos originários estão ameaçados (ou melhor, sempre estiveram e agora mais ainda); as populações locais de ribeirinhos, pescadores e agricultores também serão atingidos com a contaminação de minérios; abre-se um espaço para a entrada ainda maior do capital estrangeiro explorar as terras e com cada vez menos fiscalização; além de uma ampla flexibilização das leis ambientais.

Em estudo, a Universidade Federal de Minhas Gerais (UFMG) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Queensland, na Austrália e com o Instituto Socioambiental (ISA) mostrou que a liberação da mineração nesses novos territórios pode aumentar em mais de 20% o impacto da atividade na região amazônica e gerar perdas de até US$ 5 bilhões em serviços ecossistêmicos, como regulação de chuvas e produção de alimentos.

Desde o início do governo Bolsonaro temos visto o aprofundamento de um desmonte sistemático de sistemas de proteção ambiental promovido pelo agronegócio e mineradoras.

Veja: Antecedentes: como o lucro assassino da Vale foi incentivado pelos governos e pela justiça

Terríveis imagens de destruição como os rompimentos de barragem, as queimadas no Pantanal e Amazônia e todo o aumento da poluição e desmatamento nos últimos anos mostram como Bolsonaro e todos os atores do regime golpista estão bem unificados para garantir os interesses das mineradoras e latifundiários que deixam um rastro enorme de devastação no meio ambiente e na vida da população.




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