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COMUNISMO X COXINHAS | Bolsonaro quer criminalizar "apologia" ao Comunismo. Próximo passo é proibir o pensamento!

Valdemar SilvaMestre em Serviço Social - UERJ

quarta-feira 26 de julho de 2017 | Edição do dia

A família Bolsonaro é conhecida pelas investidas autoritárias e, a bola da vez é Eduardo, que apresentou um PL à Câmara dos Deputados pedindo a criminalização do Comumismo.

Das duas uma: Ou Eduardo Bolsonaro demonstra total desconhecimento de história ou, apenas se identifica com àqueles que caçaram, torturaram e mataram comunistas num passado não tão distante. Fico com as duas opções, pois a é a ignorância que leva à intolerância.

O símbolo do Comunismo, representado pela Foice e o Martelo foi criado em 1917 na Revolução Russa e significa a união política entre os trabalhadores do campo e da cidade. Com os dilemas Paz, Pão e Terra, os trabalhadores do campo e da cidade enfrentaram o regime Czarista e libertaram o povo da fome e da escravidão.

Com alguns parágrafos infantiloides, Eduardo Bolsonaro tenta passar por cima de 100 anos de história da luta dos trabalhadores, desde a Revolução Russa, e tenta "explicitar na forma da lei", o caráter de seu pai, de seus irmãos e claro, o seu próprio. Muito parecido com o ridículo "decálogo de Lenin", obra que obviamente não foi escrita por Lenin, e citada como "prova contra o comunismo" por seu irmão em debate ao vivo na Globo.

Seu projeto trata-se na verdade de uma pequena mostra do quão autoritário pode significar a família Bolsonaro governando o Brasil. Além de penalizar com multa e reclusão de dois a cinco anos quem fizer "apologia" ao Comunismo, o PL também criminaliza os movimentos sociais, equiparando-os com atos terroristas.

Eduardo, uma dica: pensar faz bem e não é crime.




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