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MICHEL TEMER | Bolsonaro pode conceder embaixada brasileira na Itália para Temer gozar de foro privilegiado

O presidente golpista Michel Temer (MDB) foi indicado para ser novo embaixador brasileiro na Itália após terminar seu mandato. A nomeação pode ser feita pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), onde se isso ocorrer, Temer manterá seu foro privilegiado e se manterá imune contras as denúncias e os inquéritos de corrupção.

segunda-feira 12 de novembro de 2018 | Edição do dia

O presidente golpista Michel Temer foi indicado para ser nomeado o novo embaixador do Brasil após deixar a Presidência. Fontes do Palácio do Planalto e do Ministério das Relações Exteriores (MRE) disseram que Temer é um forte candidato para assumir a embaixada em Roma. A indicação do presidente com o maior índice de reprovação da história do Brasil, é tratada como uma “saída honrosa” para Temer ao fim de seu mandato.

Se for confirmada a sua nomeação, Temer manteria o foro privilegiado. O que faria com que ele se mantivesse imune de ao mínimo 4 processos que poderia ter que enfrentar ao término do seu mandato como presidente. O golpista, tem dois inquéritos em tramitação no Supremo Tribunal Federal, um deles apurando se Temer e aliados negociaram com executivos da Oderbrecht, envolvendo R$ 10 milhões de doações ilícitas para campanha de políticos do MDB em 2014 e a outra que investiga irregularidades no decreto assinado por Temer em 2017 que beneficiou empresas do setor portuário.

A confirmação da nomeação de Temer poderá ser feita pelo presidente eleito de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL). A embaixada que Michel Temer for assumir terá grande participação no próximo governo, devido aos últimos acontecimentos. Bolsonaro que se encontrou com o embaixador da Itália para definir as questões sobre a possível extradição do ex-ativista italiano Cesare Battisti, acusado de terrorismo na Europa e exilado no Brasil. Cesare Battisti é perseguido pelo governo italiano, condenado à prisão perpétua sem banho de sol por ter sido militante político pelo partido de extrema-esquerda “Proletários Armados para o Comunismo” na resistência italiana durante o período que ficou conhecido como “anos de chumbo”, entre as décadas de 70 e 80. Temer estaría no meio das negociações de expulsar o militante de esquerda do país.

Se Bolsonaro nomear Temer como embaixador isso irá escancarar ainda mais sua relação que não tem nada haver com combater a corrupção e sim seguir o plano neoliberal para atacar o direito dos trabalhadores. Juntos já costuram uma reforma da previdência ainda mais profunda que a proposta por Temer para descarregar a crise nas costas dos trabalhadores. Enquanto isso Temer poderá ganhar um cargo de honra pelos ataques brutais e corte que fez contra a população e continuará impune pelos seus crimes de corrupção.




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