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EXTREMA DIREITA | Bolsonaro não é um louco, seu racismo é para aumentar os lucros da Casa Grande

Marcello Pablito Trabalhador da USP e membro da Secretaria de Negras, Negros e Combate ao Racismo do Sintusp.

terça-feira 28 de agosto de 2018 | Edição do dia

Bolsonaro, defensor dos ricos e dos patrões, fala nesse vídeo que pros negros já há igualdade no Brasil.

No mesmo vídeo, mostra todo seu ódio contra os presidiários, que morrem aos milhares fruto da completa ausência dos direitos humanos nos presídios.

Por trás de seu discurso de meritocracia, ou seja, de que pela via do esforços os negros conseguem o que querem, está a situação de um país onde as mulheres negras recebem 60% a menos que os homens brancos e onde os negros são presos sem nem mesmo serem julgados. Em um outro vídeo mostra outro lado do seu racismo ao se opor a qualquer direito trabalhista para as domésticas, que são em sua maioria negras.

Para destruir essa direita racista de Bolsonaro e Daciolo, é preciso construir uma força anticapitalista que lute contra o autoritarismo do judiciário, que mantém a desigualdade salarial deliberadamente e permite que 40% dos presos sequer tenham sido julgados.

O que Bolsonaro fala não é um devaneio de um loco. É um programa para aumentar o racismo e assim aumentar o lucros dos capitalistas.

O racismo é uma base fundamental dos lucros dos empresários no país. Essa realidade o PT não mudou quando foi governo. Pelo contrário, triplicram os postos de trabalho terceirizados, e o PT permitiu durante seu governo a população carcerária vivesse uma superpopulação, aumentando em 11% a quantidade de presos sem julgamento e um salto de quase 100 mil novas prisões.

Não há capitalismo sem racismo!

O autoritarismo dessa justiça, que sempre existiu contra os negros, os pobres e os trabalhadores, agora impede a candidatura de Lula e rouba o direito da população votar em quem ela decidir. Defendemos incondicionalmente esse direito ao mesmo tempo que não apoiamos o voto no PT que durante seu governo deu espaço para os golpistas e para o judiciário racista lançar ainda mais garras sobre a população trabalhadora, negra e pobre.




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