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VELHA POLÍTICA | Bolsonaro faz chantagem com emendas para comprar apoio a Lira para a presidência da Câmara

Em mais uma demonstração de sua “velha política”, o governo Bolsonaro está usando a liberação de verbas a emendas parlamentares como moeda de troca por votos a seu candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).

quinta-feira 10 de dezembro de 2020 | Edição do dia

Foto: Evaristo Sá/AFP

A derrota de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre (ambos do DEM) em votação no STF, que vetou a possibilidade de mais uma reeleição para a presidência da Câmara e do Senado, ajudou a dar um fôlego ao governo Bolsonaro na batalha pela liderança de ambas as casas.

Veja também: Quais interesses motivaram o STF a frear Maia e Alcolumbre de conquistarem mais poder? - por Leandro Lanfredi

Buscando galgar mais espaços nesta disputa para consolidar apoio ao seu candidato à presidência da Câmara, Arthur Lira (PP), o governo Bolsonaro tem recorrido à velha artimanha da chantagem parlamentar, utilizada também para a aprovação da Reforma da Previdência por exemplo, condicionando a liberação de verbas de emendas ao voto em Lira, o chefe das rachadinhas em Alagoas, nas eleições que ocorrerão em fevereiro de 2021.

Como apontou Leandro Lanfredi em sua análise citada acima, “da disputa destes podres poderes pouco ou nada os trabalhadores podem esperar e conquistar. O regime do golpe prevê caneladas de um a outro mas uma boa unidade quando se trata de reforma administrativa, privatizações. Não será com conciliação nem com escolha de supostos males menores dentre esses juízes eleitos por ninguém que a luta da classe trabalhadora poderá avançar, mas somente com independência de classe e enfrentando o conjunto do golpismo, tome ele as cores do reacionarismo aberto e abjeto de Bolsonaro ou a forma “institucional” de um Maia, Doria ou Paes.”




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