O presidente e o Ministro da Saúde debocharam da acusações feitas pelo Tribunal Penal Internacional de Haia de genocídio e crimes contra a humanidade em conversa com o secretário-geral da OMS. Segurando-se firme ao negacionismo responsável pelas milhares de mortes por covid, as vidas perdidas são piadas para o presidente e o regime.
segunda-feira 1º de novembro de 2021 | Edição do dia
Imagem: Reprodução / Twitter
Em conversa com o secretário-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, debocharam das acusações de genocídio trazidas pelo Trbinual Penal Internacional (TPI) de Haia: “Sou o único chefe de Estado do mundo investigado e acusado de genocida. É política, né…”, ao qual Queiroga respondeu que também era investigado e que iria com ele “passear lá em Haia”.
Além de criticar as acusações do TPI e da CPI do Covid que acusou o presidente de um total de 9 crimes no relatório final, ele e o ministro da saúde também criticaram a vacinação em adolescentes, afirmando que estariam seguindo a orientação da OMS.
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Veja os vídeos:
Bolsonaro diz a Tedros Adhanom: "Sou o único chefe de Estado do mundo investigado, acusado de genocida".
Queiroga brinca: "Eu também. Vou com ele para Haia. Passear lá em Haia [onde fica o Tribunal Internacional de Justiça]". pic.twitter.com/d2AWJZjqBh
— Murilo Fagundes (@muriloffagundes) October 31, 2021
Bolsonaro critica vacinação de crianças para Tedros Adhanom, que permanece calado pic.twitter.com/XhuN2e7rH9
— Matheus Agostin (@matheusagostin) October 31, 2021