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PERSEGUIÇÃO POLÍTICA | Bolsonaro e PF se utilizam da Lei de Segurança Nacional para perseguir Guilherme Boulos

Mais uma vez a Lei de Segurança Nacional é utilizada pelo governo Bolsonaro para perseguir seus opositores. Dessa vez a perseguição foi contra o ex-candidato à prefeito de São Paulo pelo PSOL e líder do MTST, Guilherme Boulos. Rechaçamos totalmente essa atitude autoritária do governo Bolsonaro, que quer calar a esquerda e os trabalhadores que questionam catástrofe sanitária e de miséria cada vez maior da classe trabalhadora, fruto do desgoverno de Bolsonaro, o STF, os militares, Congresso e governadores.

quarta-feira 21 de abril de 2021 | Edição do dia

Foto: Bruna Aidar/ Jornal Opção

Guilherme Boulos (PSOL) está sendo alvo de perseguição política, sendo mais um opositor de Bolsonaro que está sendo enquadrado na Lei de Segurança Nacional, um resquício da ditadura militar presente na Constituição de 88. Boulos foi intimado pela Polícia Federal para prestar depoimento em um inquérito aberto para investigá-lo com base na Lei de Segurança Nacional. Boulos deverá comparecer à superintendência da PF em São Paulo no dia 29, às 16 horas.

A causa da perseguição contra Boulos foi um tuíte seu comentando uma frase de Bolsonaro, que a PF utiliza para acusar Boulos de “ameaçar” o presidente.

“Eu sou a Constituição”. Essa foi a frase de Bolsonaro comentada por Boulos, e que foi proferida em abril de 2020 em uma manifestação de bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, em que os manifestantes pediam intervenção militar.

Boulos então respondeu no twitter a autoritária e reacionária frase de Bolsonaro: "Um lembrete para Bolsonaro: a dinastia de Luís XIV terminou na guilhotina...".

Com reação, Bolsonaro se utiliza da PF para perseguir Boulos. O deputado José Medeiros (Podemos-MT), que é ligado a Bolsonaro, fez uma representação contra Boulos e o ministro da Justiça, André Mendonça, determinou a abertura do inquérito contra o líder do MTST(Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).

Enquanto a situação da classe trabalhadora se torna cada vez mais dramática, com números recordes de óbitos e de infectados por Covid-19, com o sistema de saúde cada vez mais colapsando e com um número cada vez maior de pessoas na linha da pobreza e da fome, O governo Bolsonaro evoca a Lei de Segurança Nacional da ditadura militar para reprimir opositores e mirar na esquerda e nos trabalhadores. Mas também não podemos ter ilusões nos outros atores do regime golpista, como os militares, o STF, o Congresso e governadores, pois estes também são responsáveis pela catástrofe sanitária e pelos ataques das vidas dos trabalhadores. Abaixo a Lei de Segurança Nacional da ditadura! Fora Bolsonaro, Mourão e os golpistas!




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