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Bolsonaro diz que sua especialidade é matar, demonstrando novamente seu caráter sanguinário

Bolsonaro diz "que aprovar um bom projeto em um mandato já é uma grande coisa" e acentua seu discurso de ódio, afirmando que sua especialidade é matar.

sexta-feira 30 de junho de 2017 | Edição do dia

Em visita a Porto Alegre, Bolsonaro declarou em uma entrevista de imprensa que "sua especialidade é matar", ao ser perguntado sobre seu único projeto de lei aprovado durante seu longo período de 27 anos como parlamentar, Bolsonaro citou a lei de sua autoria que liberou a pilula do Câncer:

"Estive à frente para aprovar a fosfoetanolamina. Cura ou não cura, não sei. Sou capitão do Exército, a minha especialidade é matar, não é curar ninguém."

O mesmo homem que exaltou um torturador durante o impeachment de Dilma, fez acusações racistas e homofóbicas contra Preta Gil, que insinuou o estupro de Maria do Rosário, "se não fosse tão feia" e é autor de frases que insinuam a misoginia e a uma serie de absurdos contra as minorias e os periféricos novamente se coloca em posição de opressor ao lado dos poderosos e dos inescrupulosos

Em outro momento Bolsonaro insinua que, "Se eu não fosse preparado para matar, eu não seria militar. Você teria jogado dinheiro fora", o que Bolsonaro esconde é que ele foi punido no exército por caso de indisciplina considerada grave na corporação que ele tanto defende, está muito longe de ser o "militar exemplar" que prega em seus discursos, marcadamente corporativistas e em defesa da intervenção militar e da ditadura, todo esse discurso é uma grande bravata que só remete aos momentos mais autoritários da nossa história, onde as pessoas eram torturadas por defender seus direitos básicos.




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