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BOLSONARO-NETANYAHU | Bolsonaro apoia eliminação dos direitos dos palestinos: embaixada será em Jerusalém

sexta-feira 2 de novembro de 2018 | Edição do dia

Seguindo os passos de Trump e do governo da Guatemala, Bolsonaro anunciou que mudará a embaixada brasileira para Jerusalém, território internacional ocupado por Israel como parte de sua política racista contra as minorias árabes e todo povo palestino, negando até mesmo o direito de retorno daqueles que foram deslocados por sua política racista.

O Brasil será o 3º país do mundo a reconhecer esse território ocupado como capital, dando aval a sua supressão dos direitos dos palestinos, a toda sua sistemática política de repressão e assassinato.

Os repetidos sinais de Bolsonaro para Trump e para o Estado racista de Israel dizem respeito menos a atender parte de seu eleitorado mais conservador e apontam mais a subserviência de seu governo, e como poderão contar com seu apoio, não somente para obter lucros extraordinários no Brasil seja vendendo armas ou em privatizações, como, mais que isso, poderão usar o país em uma tentativa de girar todo continente à direita.

Bolsonaro usou o twitter para anunciar sua decisão sobre a embaixada:

Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, direitista campeão da expansão dos territórios ocupados e de aumento da xenofobia não tardou em parabenizar o presidente eleito nas eleições mais manipuladas da história recente:

Netanyahu fez esse anúncio em meio a reunião de cúpula com governos direitistas dos Balcãs e enquanto explicava para mídia – passadas semanas de silêncio – que achava “horrendo” o assassinato do jornalista Khashoggi pelo governo saudita “mas que ao mesmo tempo se sente obrigado a dizer, que é muito importante para a estabilidade mundial, para a região e para o mundo, que o regime Saudita seja mantido estável.”

Junto de Trump estes são os aliados de primeira-ordem de Bolsonaro para efetuar uma guinada à direita em todo continente, submetendo os países, povos e seus recursos aos interesses do imperialismo, sobretudo o americano.

A aproximação da extrema-direita brasileira com a direita sionista e do Estado terrorista de Israel, repressor do povo palestino, criador de um verdadeiro apartheid contra o povo palestino, cospe na memória de opressão e resistência do povo judeu. Bolsonaro e a extrema direita brasileira também ajudarão a enriquecer esse estado terrorista em transações por seus equipamentos de guerra e treinamento de espiões e assassinos.

O direitista evangélico juiz Witzel, governador eleito do RJ, anunciou compra de serviços de treinamento de “snipers” e de “drones de ataques”.

A decisão de Bolsonaro mover a capital foi rapidamente criticada pelos palestinos mas também por diversos movimentos democráticos e pró-palestinos em todo mundo. Sua decisão favorece e fortalece o apartheid, assassinato contra o povo palestino e foi confirmada em sua primeira entrevista internacional. Tal como faz com a mídia brasileira, Bolsonaro, escolheu um jornal chapa branca, e o primeiro veículo internacional a conversar com ele foi o direitista jornal israelense Hayom, aliado fiel de Netanyahu.

Ao jornal de maior circulação de Israel, Bolsonaro além de confirmar a mudança da embaixada, afirmou já ter se reunido duas vezes com o Embaixador Israelense no Brasil em menos de uma semana do pleito e repetiu o que o racista governo de Israel e Trump querem ouvir: "Trump é meu modelo". O Brasil, a depender de Bolsonaro será um subserviente subordinado dos EUA.




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