Com novo recorde no número de desempregados, fruto direto da política de Bolsonaro e dos governadores frente à crise econômica e sanitária, o presidente voltou a ameaçar intervenção no Instituto.
sexta-feira 9 de abril de 2021 | Edição do dia
Após a divulgação da Pnad Continua indicando um nível de desemprego de 14,2% no último trimestre de 2020, Bolsonaro voltou a ameaçar uma intervenção e manipulação nos dados do IBGE, em entrevista à CNN.
“No meu entender, é o tipo (de metodologia) errado. Pode mudar. É só ver o número de carteiras assinadas mês a mês. Saber se está aumentando e quantos estão na informalidade”, falou o presidente negacionista.
O Brasil registrou cerca de 14 milhões de pessoas desempregadas, batendo um recorde desde que a pesquisa começou a ser feita em 2012. Enquanto isso, a informalidade bate quase 40% e a população abaixo da linha da pobreza triplica na pandemia, atingindo 12,8% dos brasileiros, ou seja, 27 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.
Em torno de 70% da população teve perda salarial, desemprego ou redução de jornada durante a pandemia. Enquanto isso, os políticos aumentam seus próprios salários. Não recebemos nd a mais pra contratação d profissionais da saúde. Que todo político e juiz ganhe como uma professora pic.twitter.com/0r4enIIKZB
— Letícia Parks (@letparks) December 21, 2020
No meio da pandemia, o governo aprofundou, com apoio do Congresso e do STF, os ataques da reforma trabalhista e das MP’s. Com um auxílio de miséria que não paga nem uma cesta básica, a classe trabalhadora é jogada ao relento para enfrentar o aumento da miséria e da fome.
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