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Boeing mira compra de Embraer: mais um exemplo da submissão de Temer ao imperialismo

Na última terça-feira (3), o presidente golpista Michel Temer realizou uma reunião com três ministros e um comandante da Aeronáutica para negociar os detalhes da venda da Embraer para a Boeing, gigante empresa aérea norte-americana, mais um exemplo da completa submissão do governo ao imperialismo.

quarta-feira 4 de julho de 2018 | Edição do dia

Na última terça-feira (3), o presidente golpista Michel Temer realizou uma reunião com três ministros e um comandante da Aeronáutica para negociar os detalhes da venda da Embraer para a Boeing, gigante empresa aérea norte-americana, mais um exemplo da completa submissão do governo ao imperialismo. A empresa brasileira foi privatizada em 1994 por Fernando Henrique Cardoso, quando o governo passou a ter minoria das ações, mas ainda poder de veto. Hoje, empresas estrangeiras possuem mais de 80% da Embraer, e agora querem consolidar de vez esse monopólio.

A empresa brasileira que hoje ocupa a quarta posição mundial na fabricação de peças aeroespaciais e aviões será completamente submissa aos acionistas, que só vão lucrar na transação. Enquanto isso, os trabalhadores vão continuar pagando pelo entreguismo ao capital imperialista.

O único obstáculo para a continuidade da negociação é a preocupação de Temer com a área de defesa da Embraer e com a continuidade da Pesquisa no Brasil, que opera muito próxima da área comercial. Fora isso, o governo não está nem um pouco preocupado com o impacto que isso terá nos trabalhadores brasileiros, que terão seus empregos colocados em risco.

Temer já vem avançando com as privatizações, como podemos ver com a Eletrobrás, por exemplo, e com os aeroportos, que foram colocados à venda. Agora, ele quer entregar de vez a Embraer. As riquezas nacionais deveriam servir ao povo, e não aos banqueiros e empresários que exploram os trabalhadores cada vez mais para lucrar. Por isso, temos que exigir que a Embraer seja 100% estatizada sobre controle operário, para que quem a sustenta possa decidir seus rumos. Além disso, é necessário que exijamos que o governo pare de entregar nossas riquezas ao capital estrangeiro, lutando, também, pelo não pagamento da ilegal, ilegítima e fraudulenta dívida pública, que só aprofunda essa submissão ao imperialismo.




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