Após garantir que sua posição mais dura contra a China emanasse também a partir do G7, Biden subiu mais um degrau no tom ao fazer com que a OTAN considere o país asiático um risco de segurança ao Ocidente.
terça-feira 15 de junho de 2021 | Edição do dia
Foto: Kenzo Tribouillard/Pool via REUTERS
Após a primeira cúpula da OTAN em que Joe Biden participou oficialmente como presidente dos EUA, foi divulgado um comunicado oficial em que diz que “as ambições colocadas pela China e seu comportamento assertivo apresentam desafios sistêmicos à ordem internacional baseada em regras e às áreas relevantes para a segurança da aliança".
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Embora o documento que saiu como resultado dessa cúpula da OTAN siga remarcando a Rússia como principal ameaça ao Ocidente, em diversos momento a China é citada como um país “que apresenta desafios”.
No entanto, esse fortalecimento da posição dos EUA não vem sem contradições, uma vez que os pronunciamentos oficiais desde a cúpula da OTAN, principalmente de Angela Merkel, pela Alemanha, e em alguma medida o de Boris Johnson, pelo Reino Unido, mostram uma posição mais mediada, que também reconhece a importância da China como parceira comercial.
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Mas é notório que com esse comunicado, se acirram as tensões com a China, onde os EUA vão ganhando posições a partir das principais cúpulas que reúnem as maiores economias do planeta. Primeiro Biden conseguiu fazer com que o G7 incorporasse sua posição contra a China e agora o presidente dos EUA conquista espaço na OTAN, que atualmente tem 29 países membros, ao fazer com que esta cúpula considere a China um risco de segurança ao Ocidente.
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