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SAÚDE PÚBLICA DE BH/MG | Belo Horizonte: profissionais da saúde recebem R$ 3,58 de Kalil por arriscarem suas vidas

Apesar de toda a demagogia, Kalil não combate a pandemia como deveria. Recebemos a denúncia de que profissionais da saúde de Belo Horizonte recebem mensalmente o valor irrisório de R$ 71,70 de Adicional de Insalubridade.

domingo 17 de maio de 2020 | Edição do dia

Foto: UOL

Não é uma novidade que os profissionais da saúde atuam na linha de frente no combate ao vírus Sars-CoV-2, causador do Coronavírus. Justamente por isso, são esses e essas as trabalhadoras mais expostas ao risco de contaminação pela carga viral alta com que lidam diariamente. A falta de EPIs, testes e licença remunerada para quem é do grupo de risco ou mesmo quem apresenta sintomas, o que tem sido denunciada em vários hospitais do país, é negligenciado pelos governos, levando a que as mortes dos que salvam vidas represente 4 a 12% do total de casos em cada país.

Leia também: Sem testes e com demissões, Kalil entrega população numa guerra sem armas contra coronavírus

É mais do que justo que os agentes de saúde tenham direito ao Adicional de Insalubridade sobre o salário mensal, uma vez que estão a arriscar suas vidas e a dos seus familiares constantemente. No entanto, os profissionais da saúde de Belo Horizonte recebem o valor irrisório de R$ 71,70 por mês de Adicional de Insalubridade, ou seja, cerca de R$ 3,58 por dia. O sindicato da categoria solicitou ajuste de 10%, 20% e 40% do salário-base e o pagamento do grau máximo para os servidores da saúde durante o período da pandemia.

É um absurdo que em plena crise sanitária, em que vemos o agravamento e aumento dos casos fatais, seguido pelo aumento da demanda por leitos e atendimento médico, os trabalhadores não recebam o suficiente para pagar sequer por um teste, que custa cerca de R$180. A tensão e a insegurança no ambiente de trabalho são constantes, mas do que depender do prefeito de BH, Alexandre Kalil, ele só discursará sobre ficar em casa para uma população sem renda para tal, sem pagar adequadamente os Agentes de Saúde e sem fornecer testes massivos para toda a população.

É urgente que os sindicatos organizem os trabalhadores da saúde em defesa da sua segurança e saúde, que não aceitem a demagogia de Alexandre Kalil, os ataques de Zema e o negacionismo genocida de Bolsonaro.




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