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CAMPANHA SALARIAL | Bancários se reúnem para discutir a campanha salarial

segunda-feira 24 de agosto de 2015 | 01:42

Na última terça, dia 18, aconteceu no centro de São Paulo uma plenária de bancários chamada por setores da oposição ao sindicato burocrático da CUT, como a frente Avante Bancários e o Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB), para discutir os rumos da campanha salarial neste ano de crise.

A reunião começou discutindo a conjuntura de crise na qual se encontra o país, onde o governo Dilma e a oposição de direita tem feito investidas severas, atacando os direitos dos trabalhadores para garantir os ajustes exigidos pelo capital internacional. No entanto, para os principais bancos do país não há crise, os lucros destes seguem subindo deixando um rastro de demissões e adoecimento aos bancários e de endividamento à população em geral.

É neste contexto que se insere a campanha salarial de uma categoria nacional como é a de bancários, bem como de outras categorias, como trabalhadores dos Correios e petroleiros. E nesse sentido, os bancários discutiram a centralidade dos trabalhadores construírem uma alternativa independente tanto do governo do PT como da oposição de direita, que possa de fato barrar as tentativas da patronal de fazer com que os trabalhadores paguem pela crise e também dar uma resposta às traições da burocracia sindical que atrelada ao governo e aos patrões, são cúmplices desses ataques.

A reunião, por fim, definiu a importância dos diferentes setores da oposição atuarem em unidade, inclusive, nacionalmente. E também a unidade com as categorias em luta no próximo período, como os metalúrgicos que estão em greve para barrar as demissões, funcionalismo público, trabalhadores dos Correios, petroleiros, entre outros.

Thais Oyola, delegada sindical da Caixa presente na plenária, disse ao Esquerda Diário que “a campanha precisa responder politicamente a esta realidade do país, buscando se aliar com as demandas da população e levantar fortemente os eixos contra as demissões, por mais contratações, e contra a terceirização, não apenas contra o PL 4330. A burocracia sindical (CUT, CTB) levanta cinicamente a bandeira contra a terceirização na figura do PL 4330, enquanto é conivente com a regulamentação da terceirização que só vai perpetuar e aprofundar a precariedade de 12 milhões de trabalhadores no país. Por isso mesmo, não podemos deixar que essa mesma burocracia siga controlando e traindo as nossas greves como tem feito ano a ano”.




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