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Robin-Hood ao contrário | “Auxílio Brasil” de Bolsonaro corta verba de creches públicas; Fim do “Brasil Carinhoso”

O novo programa de Bolsonaro, “Auxílio Brasil”, substitui o Bolsa-Família com valores mais altos. Ataques estão imbutidos sorrateiramente dentro da MP, como o golpe dado ao programa Brasil Carinhoso, que prevê repasse de verbas aos municípios para criação de vagas em creches. Bolsonaro ataca a educação e tira dos pobres para tentar dar algo para os mais pobres visando 2022.

sexta-feira 13 de agosto de 2021 | Edição do dia

Um Robin Hood ao contrário, o nosso presidente. Bolsonaro quer tirar dos pobres e dar dinheiro para os paupérrimos, enquanto os ricos de verdade seguem enriquecendo. O novo Bolsa-Família de Bolsonaro quer aumentar o auxílio atual de mais ou menos R$ 192,00 para algo em torno de R$ 250,00 ou mais (os valores ainda não foram definidos).

Para fazer isso, cujo objetivo é exclusivamente tentar arrebanhar votos em 2022, ele vai tirar das creches públicas vinculadas a municípios de todo o país. Taxar grandes fortunas? Cobrar sonegadores? Deixar de pagar a fraudulenta dívida pública? Tirar dos privilégios dos políticos? Que nada! O negócio deles é destruir os serviços públicos mesmo!

E estão conseguindo. Após aprovar a privatização dos Correios na Câmara, sem resistência por parte das centrais sindicais e grandes sindicatos, agora eles querem tirar tudo. Aprovaram a mini reforma trabalhista e o novo Auxílio Brasil vem com tudo para atacar o programa Brasil Carinhoso, criado em 2012.

Um dos grandes discursos de Bolsonaro, para justificar os ataques às universidades, era o de valorização da educação básica, dos primeiros anos, etc. Nem isso o cara pálida consegue mascarar. Além de avançar na destruição dos serviços públicos em geral, agora quer tirar dinheiro que garante a manutenção de milhares de creches Brasil afora.

Aí eles vieram com uma justificativa de que “vouchers” serão destinados às creches privadas, mas nem isso está clarificado na MP pois não prevê valores nenhum.

Via de regra, a destruição dos serviços públicos caminha sempre de mãos dadas com a privatização e a precarização. O lema do governo deveria ser: Cortes acima de tudo e vouchers acima de todos!




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