O ato em Porto Alegre reuniu cerca de 2 mil pessoas nessa tarde de domingo (5). Bem menor do que os outros atos organizados pela direita portoalegrense, esse ato foi mais esvaziado. Organizadoram o ato grupos como o MBL, o Vem Pra Rua e a Banda Loka Liberal.
domingo 4 de dezembro de 2016 | Edição do dia
Ao lado de Sergio Moro, uma frase da neoliberal Margareth Thatcher contra o socialismo. Do alto do caminhão de som, a líder do Vem Pra Rua chegou a dizer que o ato estava mais esvaziado, mas mais “espontâneo”, sem explicar direito o que isso significava. Em meio ao hino do Rio Grande do Sul e do Brasil, as falas se dividiam entre palavras de ordem contra a esquerda, o socialismo, a corrupção e louvando Sergio Moro. Críticas à Renan Calheiros também foram feitas.
No chão, os cartazes se dividiam entre a defesa das 10 medidas contra a corrupção, intervenção militar e viva Sergio Moro.
Em Caxias do Sul a situação não foi muito distinta. O ato reuniu poucas pessoas, como mostram as fotos abaixo, bem diferente dos “milhares” descrito pelo Pioneiro e os mais de 5 mil que a Brigada Militar anunciou. Uma faixa enorme dizendo “intervenção constitucional militar” dava o tom do ato.
Os atos de direita foram mais esvaziados que os organizados antes da consumação do golpe institucional que derrubou Dilma Rousseff. Em geral se pediu intervenção militar e bastante apoio à Lava-Jato. Como já viemos denunciando no Esquerda Diário, a Lava-Jato não possui como objetivo combater a corrupção, e sim conseguir avançar contra setores da casta política para trocar alguns corruptos por outros corruptos. Com isso, a Lava-Jato cumpre o papel de reorganizar o regime político a fim de aplicarem o ajuste fiscal com mais força contra os trabalhadores.
Seguem mais fotos dos atos de duas das principais cidades do estado do Rio Grande do Sul.
Porto Alegre
Porto Alegre
Porto Alegre
Porto Alegre
Porto Alegre
Caxias do Sul
Caxias do Sul
Caxias do Sul
