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Escândalo na Bahia | Ativista é preso e deixado em cárcere privado em greve de professores de Feira de Santana

A Guarda Municipal de Feira de Santana, na Bahia, agrediu violentamente e levou algemado um militante do PSOL, Rafael Moreira, que estava cobrindo a manifestação na Prefeitura desde esta quinta-feira, 31.

sexta-feira 1º de abril de 2022 | Edição do dia

A Guarda Municipal de Feira de Santana, na Bahia, agrediu violentamente e levou algemado um militante do PSOL, Rafael Moreira, que estava cobrindo a manifestação na Prefeitura desde esta quinta-feira, 31.

Os manifestantes não tiveram notícias sobre o paradeiro de Rafael, até que a Prefeitura e a Guarda soltaram a criminosa chantagem de só liberariam Rafael (revelando assim seu paradeiro) se a manifestação fosse dissipada. Ou seja, este ato configura-se como um sequestro de um manifestante.

A advogada do mandato do PSOL e outras advogadas foram impedidas de entrar na Prefeitura para verificar a situação do sequestrado. Foram impedidas pelo próprio secretário Major Moacir.

A Prefeitura criminosamente inventou uma suposta agressão de Rafael à guarda, e por isso justificou o cárcere, em uma medida abertamente ilegal, autoritária e violenta.

As últimas atualizações recebidas apontam que Rafael foi solto do prédio da Prefeitura, mas segue algemado para a delegacia.

Exigimos liberdade imediata a Rafael Moreira!
Todo apoio à luta dos professores municipais.
Abaixo a violência e a repressão.

Leia mais: O prefeito de Feira de Santana prende professores dentro do prédio da prefeitura após repressão

Greve dos professores municipais

Os professores municipais de Feira de Santana decretaram greve através de assembleia realizada na manhã desta quinta, 31. Logo em seguida foram até o prédio da Prefeitura de Feira para levar as reivindicações ao prefeito junto a vereadores da cidade. Os professores municipais exigem pautas que até agora não foram atendidas pela prefeitura de Cobert, como o reajuste salarial de 33,23%, os precatórios do Fundef, enquadramento, licença prêmio e pecúnia, licença prêmio e pagamento integral dos salários.

Os professores também denunciam as condições precárias de trabalho na cidade de Feira de Santana, onde faltam professores e funcionários, merenda escolar, materiais, reformas nas escolas, entre outras coisas.




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