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GOVERNO TEMER | Aprovação de temer cai a 4%; a insatisfação vai virar paralisação no 28A

Pesquisa divulgada essa semana aponta aprovação de Temer em 4%, além de 92% dos brasileiros acharem que o país está caminhando na direção errada.

quarta-feira 26 de abril de 2017 | Edição do dia

A pesquisa divulgada pela consultoria Ipsos aponta números expressivos sobre o governo Temer às vésperas da paralisação nacional chamada pelas centrais sindicais para esta sexta, 28 de abril.

Segundo os dados, 87% dos entrevistados disseram que desaprovam a atuação do governo Temer, sendo que 75% dos mesmo classificaram o governo como ruim ou péssimo. Outro dado marcante é que apenas 4% das pessoas responderam “aprovo”, apresentando uma que queda em todos os indicadores de popularidade do presidente golpista.

Os dados se mostram ainda mais expressivos dado o panorama político brasileiro atual, onde uma paralisação nacional bate a porta de Temer contra as reformas base de sua “Ponte para o Futuro”. A pesquisa foi realizada no momento de divulgação da Lista de Facchin, processo que pôs sob inquérito dezenas de políticos tradicionais, além de ser o momento de debate sobre as propostas da reforma da previdência e trabalhista.

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Os diversos elementos de fragilidade apresentados pelo governo Temer em conseguir aplicar os ajustes, que visam descarregar nas costas dos trabalhadores a crise criada pelos capitalistas, mostram que é possível barrar todos os ataques e avançar por mais. Foi desafiando os trabalhadores que Temer se tornou o presidente menos popular das últimas décadas e toda essa indignação e revolta fez com que as centrais burocráticas tivessem que se colocar nas ruas para não serem atropeladas. Na paralisação organizada para esta sexta os trabalhadores vão poder expressar toda essa insatisfação e reprovação com o governo e dar uma demonstração de que se colocando em luta poder dobrar seja qual for o patrão, político ou burguês que ousar avançar sobre suas vidas.

Vale lembrar que um dos argumentos utilizados para legitimar o golpe institucional, junto às pedaladas fiscais, foi a baixa popularidade e aprovação popular ao governo de Dilma que no momento do impeachment chegou à casa de 15%. Isso comprova, mais uma vez, como o golpe institucional tinha o objetivo de aprofundar os ataques que Dilma já vinha aplicando contra a classe trabalhadora.

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