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PERSEGUIÇÃO | Após ser atacada pelo agronegócio, professora da USP se exila por se opor a agrotóxicos

Em carta publicada nesta quinta (18/03), a professora e pesquisadora Larissa Bombardi, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), relata ataques sofridos por suas pesquisas e afirma sua decisão de se exilar em Bruxelas, na Bélgica.

sexta-feira 19 de março de 2021 | Edição do dia

A professora Larissa Bombardi (Foto: Abrasco)

Bombardi publicou, em 2019, o atlas Geografia no uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia, além de publicar, no ano passado, estudos sobre a hipótese de a pandemia de Covid-19 estar ligada ao modelo atual de criação intensiva de animais.

Sofreu ataques por parte do bolsonarista Xico Graziano, ligado ao agronegócio e a disparos de fake news. Além disso, a Associação Brasileira dos Produtores de Proteína Animal e a Embrapa também se moveram para atacá-la. Em agosto último, sua casa foi invadida e foi roubado um laptop que, embora de baixo valor, possuía dados de suas pesquisas.

Os ataques e intimidações sofridos por parte de entidades do agronegócio levaram Larissa a decidir deixar o Brasil, temendo por sua segurança.




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