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Saúde | Após pressão do Min. Saúde, Anvisa libera a venda de autotestes para o Covid-19

Em meio ao aumento dos casos de Covid, o Governo Bolsonaro, responsável pelo genocídio de parte da população brasileira, segue apostando no negacionismo e protegendo os interesses das empresas ao invés da população.

sexta-feira 28 de janeiro de 2022 | Edição do dia

Os autotestes são semelhantes aos testes rápidos, mas podem ser feitos por leigos. Serão vendidos em um kit, que contém um dispositivo de teste, com tampão, filtro e um de cotonete para a coleta via nasal. Ele funciona como um teste de antígeno, que identifica o agente viral. Se positivo, significa que a pessoa está infectada, e pode transmitir o vírus.

O Ministério da Saúde do Governo Bolsonaro, notoriamente negacionista, argumentou com a Anvisa de que é preciso diferenciar o registro do resultado de um autoteste” e a “notificação de um caso de Covid”. Assim os resultados positivos não serão considerados como caso confirmado de Covid-19, reforçando o negacionismo e impedindo a contabilização do real número de infectados. Além disso, em meio a crise da variante omicron, que trouxe um aumento na média móvel dos casos, a privatização da testagem vem como um ataque a classe trabalhadora, que com a crescente falta de testes nos postos de saúde, irá se ver obrigada a desembolsar seu suado dinheiro para poder garantir sua segurança.

É preciso unificar a população com os trabalhadores da saúde e todas as categorias para lutar por contratações emergenciais para ampliar a rede pública de atendimento, testagem gratuita e vacinação, colocando hospitais e UBS sob controle dos trabalhadores e usuários. Única forma de garantir condições de trabalho dignas para os profissionais da saúde e atendimento de qualidade e testes para toda a população.




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