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CARNE FRACA | Após 4 dias, ex-presidente da BRF é solto na Operação Carne Fraca

No último dia 5 de março, foram cumpridos 11 mandados de prisão temporária de funcionários e ex-funcionários da BRF, devido à Operação Carne Fraca, em sua terceira fase, batizada de Trapaça.

sexta-feira 9 de março de 2018 | Edição do dia

Nessa fase, 4 fábricas da BRF (Carambeí (PR) e Rio Verde (GO), que produzem frango; Mineiros (GO), que produz peru; e Chapecó (SC), que produz ração) foram acusadas pela PF e pelo Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento por fraudar laudos relacionados à presença de salmonela em alimentos para exportação à 12 países que exigem requisitos sanitários específicos em relação à bactéria.

Além de ex-executivos da BRF, o esquema envolveu funcionários e técnicos de cinco laboratórios. Eles são suspeitos de os laudos com dados fictícios. Por esse motivo, a operação foi batizada de Trapaça. A suposta irregularidade foi denunciada pela ex-funcionária da BRF, Adriana Marques de Carvalho, que já tinha ido à Justiça trabalhista contra a empresa.

Em artigo anterior, o Esquerda Diário já denunciava como essas denúncias mostravam como a empresa, preocupada apenas com seus lucros, tentando baratear a produção em detrimento da saúde da população. A prisão temporária teria validade de 5 dias, por isso o prazo terminou nessa sexta (9) e 8 pessoas foram soltas. Mais uma mostra de quanto não existe imparcialidade na justiça burguesa, que ameniza a punição aos grandes empresários.

Os funcionários e ex-funcionários soltos estão proibidos de frequentarem qualquer unidade da BRF, assim como exercer atividade remunerada com qualquer empresa do grupo. A empresa é dona de marcas como Sadia e Perdigão e é a maior exportadora de carne de frango do mundo, com vendas em cerca de 150 países.




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