Após deixar a população sem testes e a saúde em condições precárias, Dória decide chamar "corrente de amor" contra coronavírus.
segunda-feira 13 de abril de 2020 | Edição do dia
Já se vão quase um mês que as primeiras medidas de isolamento social contra o coronavírus foram anunciadas no Brasil. Apesar de achatar a curva, a quarentena indiscriminada não dá nenhuma saída à situação e na verdade é um método medieval.
Qualquer ação racional contra o coronavírus dependeria de testes massivos. Isso sem falar na urgência de aumentar a capacidade dos sistemas de saúde, através da reconversão da produção para os materiais necessários.
No entanto, ao invés de promover uma testagem massiva, a estratégia de Dória para enfrentar a pandemia é uma "corrente de amor". A campanha publicitária seria de "mensagens incentivadoras" para as pessoas respeitarem o isolamento. No entanto, enquanto pede essa corrente de amor, Dória deixa várias empresas obrigarem trabalahdores de grupo de risco a seguirem trabalhando e até casos mais absurdos, como de obrigar trabalhadores diagosticados a se manter trabalhando.
Longe da hipocrisia de Dória, nós acreditamos que o caminho é a testagem massiva e também a reconversão da produção sob controle operário, para que a produção seja voltada ao combate à pandemia. Também é necessário que em cada local de trabalho que continue funcionando se formem comissões de higiene e segurança para garantir as devidas medidas e também poder organizar para que trabalhadores contaminados ou com sintomas, e também do grupo de risco possam ser liberados!
