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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Ansiosos com a reforma da previdência, Fiesp e Skaf promovem jantar com Mourão e empresários

terça-feira 26 de março de 2019 | Edição do dia

Demonstrando a ansiedade do empresariado brasileiro pela reforma da previdência, Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), dará um jantar hoje a noite para o vice-presidente Hamilton Mourão, além de outros 30 empresários de diferentes setores. Skaf informou sobre o jantar hoje ao blog de Andréia Sadi no G1. As pautas principais do encontro serão a reforma da previdência e a tributária. Esta iniciativa de Skaf faz parte de demonstrações da insatisfação da burguesia brasileira com o tempo de demora do governo Bolsonaro para aprovar a reforma da previdência. O próprio Bolsonaro declarou recentemente que a reforma é o “centro de gravidade” de seu governo.

No último domingo (24/03), Mourão disse ao mesmo blog que iria conversar com os empresários para “acalmar as bases”. Essa afirmação seguiu a queda de braço entre Bolsonaro e Rodrigo Maia, que preside a Câmara dos Deputados, mostrando a preocupação de Mourão em tranquilizar a burguesia inquieta com a reforma. Nesta conversa Mourão disse que iria se encontrar com a direção da Fiesp.

De acordo com Skaf serão dois momentos de conversa: o primeiro para as 17h, que contará com Mourão e uma diretoria ampliada da Fiesp (cerca de 600 pessoas); e o segundo o encontro com os 30 empresários.

“Com certeza, o foco é na Previdência. Existem várias prioridades no Brasil, mas duas precisam ser tratadas antes: Previdência e tributária. (...) São nossos focos”, afirmou Skaf na reportagem.

Além de Mourão, Rodrigo Maia, que teve apoio do PCdoB e do PDT em sua candidatura a presidência da câmara, também é outro que está preocupado em acalmar os anseios dos empresários, afirmou o blog.

O anseio do empresariado pela reforma da previdência é devido a esta ser uma parte essencial de sua ofensiva para descarregar a crise sobre os trabalhadores numa tentativa de voltar a aumentar os seus lucros. Enquanto Mourão estará jantando com os empresários e discutindo como passar a reforma, a CUT e a CTB seguem sem um plano de lutas sério contra esses ataques.




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