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#28A | Ainda não sabe por que parar nesse 28A? Temos aqui 7 motivos que vão te convencer

Este 28 de Abril é o dia da greve geral contra as reformas do governo Temer. Sobram razões para parar o país. Colocamos aqui alguns deles:

quinta-feira 27 de abril de 2017 | Edição do dia

1. O governo golpista de Temer quer aprovar a Reforma da Previdência para nos fazer trabalhar até morrer!

Uma das primeiras medidas do governo Temer após o golpe foi anunciar o projeto de Reforma da Previdência, que aumentaria o tempo mínimo de contribuição além de reduzir o benefício, ou seja, deixou claro que seu objetivo é atacar os direitos da classe trabalhadora e fazer-nos trabalhemos até morrer com esta reforma. Após o dia 15 de Março, quando a classe trabalhadora superando as direções burocráticas saíram às ruas, o governo precisou dar alguns passos para trás - tirou os servidores públicos do pacote, deixando a critério dos estados e mudando o critério da idade mínima para as mulheres - medidas cosméticas mas que mostraram que o governo não pode ignorar o recado que demos desde as ruas. Precisamos que este 28 de Abril seja uma demonstração muito maior da força da nossa classe e preparar um plano de mobilização até derrotar a reforma da previdência! Apoiar e se mobilizar esse 28A será um passo importante para construir esta força.

2. A Reforma Trabalhista: O governo quer acabar com nossos direitos!

Com a Reforma Trabalhista o governo quer rasgar a CLT e deixar-nos a mercê dos acordos coletivos. O governo e seus meios de comunicação quer nos convencer que a Reforma Trabalhista é boa para o trabalhador, colocando a ênfase no fim do imposto sindical, mas podemos dizer em alto em bom som que estão mentindo nas nossas caras. A CLT serve para proteger os direitos básicos dos trabalhadores, conquistados com muita luta por nossa classe ao longo da história e o que a reforma quer fazer é que os acordos coletivos feitos pelos patrões tenham peso de lei, ou seja, dar a faca e o queijo na mão dos patrões para que eles possam fazer o que quiserem com os trabalhadores, e a partir disso, tudo que estiver num acordo coletivo, será legal: trabalhos precários, jornadas exaustivas de mais de 8 horas, intervalos reduzidos. Além disso, a Reforma coloca em cheque direitos como 13º salário e as férias remuneradas.

Para se justificar o Governo alega estar seguindo o exemplo da Alemanha, mas esquece de dizer quais foram os impactos destas reformas naquele país: queda no nível dos salários e aumento da pobreza.

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3. Terceirização irrestrita: Querem precarizar ainda mais nosso trabalho!

Em 2015 durante ainda o governo Dilma foi aprovado na Câmara o projeto de Lei do Deputado Sandro Mabel (PMDB/GO) que prevê a regulamentação da terceirização também para as chamadas atividades fins, aumentando a exploração dos trabalhadores e consequentemente os lucros dos empresários. Em março, Temer sancionou o projeto de lei, uma medida que rebaixará ainda mais os direitos de todos os trabalhadores, e por isso devemos sair as ruas e parar também pelo fim da terceirização e por efetivação sem concurso público!

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4. Cortes na saúde e na educação: Paramos também contra a PEC 55!

Outra das primeiras medidas do governo golpista de Temer foi aprovar a PEC 55, mais conhecida como a PEC do fim do mundo, que congela os gastos em saúde e educação por 20 anos. Uma medida que trará demissões, precarização do serviço público e miséria aos que precisam dos serviços do Estado, ou seja, literalmente descarrega os custos da crise nas costas dos trabalhadores e da população pobre.

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5. O desemprego atingiu níveis recordes no Brasil

O país encerrou o primeiro trimestre com a taxa de desemprego a 13,2%, segundo dados da Pnad. Em contrapartida, aumentam os números de empregos precários. Precisamos barrar as reformas do governo e lutar pelo reparto das horas de trabalho, sem diminuição de salário.

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6. Os bancos seguem lucrando sob a miséria da nossa classe

Falam de crise, da necessidade de reformas para estancar a crise, mas não falam que os lucros dos banqueiros estão em alta. Falam em ajuste, mas não falam que nos anos de bonança com os preços das comodities nas alturas, os empresários nadavam em rios de dinheiro. Não podemos pagar pela crise que eles geraram. Temos que lutar para que a crise paguem os capitalistas!

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7. Precisamos derrubar Temer com a mobilização independente da nossa classe junto às mulheres, ao povo negro, ao movimento LGBT e a juventude!

Esta claro que este governo está aí para descarregar sobre nossas costas o custo da crise capitalista. Os interesses da classe trabalhadora e demais setores oprimidos não estão na agenda deste governo, somente se o tema for nos atacar. Precisamos nos organizar em nossos lugares de trabalho e estudo, junto ao movimento de mulheres, LGBT e ao povo negro para derrubar este governo e impor uma Assembléia Constituinte Livre e Soberana que culmine em um governo dos trabalhadores.

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Bônus: Se ainda não se convenceu... Bom, uma imagem vale mais que mil palavras!




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