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IMPERIALISMO | Advocacia Geral da União, ligada a Temer, quer quebrar empreiteiras brasileiras

A AGU, órgão público ligado diretamente às ordens de Temer, anunciou uma nova multa bilionária às empreiteiras investigadas na operação Lava-Jato, entrando em disputa com o MPF que já havia aplicado, de maneira ilegal, multas já exorbitantes, para ver quem é mais consequente com o imperialismo e sua atuação por via da Lava-Jato de quebrar grandes empreiteiras nacionais.

sábado 6 de maio de 2017 | Edição do dia

O Ministério Público Federal já havia estabelecido diversos acordos, de maneira ilegal, com os Estados Unidos, que multava em valores bilionários empreiteiras nacionais como Odebrecht e Camargo Correia, muito maiores do que já se havia cobrado de qualquer empresa americana.

A nova multa anunciada pela AGU, cujo valor ultrapassa 11 bilhões de reais, valor três, quatro vezes maior do que o já estabelecido pelo MPF, significaria provavelmente a bancarrota dessas empreiteiras com objetivo de impedi-las de atuarem no mercado brasileiro, de modo que também estão com dificuldades de atuarem externamente.

O objetivo dessa multa bilionária por parte da AGU, órgão do governo que tem vínculo direto com o presidente, no caso golpista e servo do imperialismo, Michel Temer, de abrir espaço para que empreiteiras norte-americanas, estrangeiras, imperialistas, explorarem esse mercado no país. Uma multa que estabelece um conflito institucional entre AGU e MPF para saber quem consegue atender melhor esses interesses e ao mesmo tempo abocanhar parte dos valores das multas que ficam para esses órgãos.

Com base nisso, é evidente que a Lava-Jato está longe de servir para um real combate a corrupção, mas sim de substituir um esquema de corrupção por outro mais ligado ao imperialismo. Para acabar de fato com a corrupção e combater a ofensiva imperialista sobre o país é necessário estatizá-las sob controle dos trabalhadores.




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