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Luta de Classes na América Latina | Jornada de paralisação nacional na Colômbia contra o Governo de Duque

Com paralisações e mobilizações nas principais cidades da Colômbia se desenvolve hoje a jornada de greve geral convocada por vários sindicatos e organizações contra o governo de Iván Duque.

quinta-feira 21 de novembro de 2019 | Edição do dia

Com paralisações e mobilizações começou nesta quinta-feira a paralisação nacional na Colômbia. Deste muito cedo milhares de pessoas saíram às ruas nas principais cidades do país, no que aparenta ser uma jornada histórica. As redes sociais estão mostrando manifestações nas principais cidades, mas também em municípios de diferentes regiões.

Nestas horas na capital colombiana, Bogotá, a participação é extensa, onde manifestações de estudantes e da juventude começaram a dar o tom desde as primeiras horas, mas na medida que o tempo passou as organizações sindicais também começaram a marcar sua presença nas principais ruas, além de outros setores mobilizados.

"Medellín, a capital do estado de Antioquia, tem sido um dos lugares onde as manifestações começaram desde as seis da manhã. A esta hora, a marcha dos estudantes das universidades públicas já chegou ao local de concentração, onde se unificarão sindicatos, associações e pessoas que se somem à paralisação”, informa Carlos Vélez Escobar, comunicador social, de Medellín.

Em Bogotá a paralisação começou desde cedo com o bloqueio no terminal de ônibus Transmilenio no norte da cidade. Os trabalhadores bloquearam os acessos para garantir a paralisação do transporte.

Em Barranquilla o transporte está normal, enquanto que em Cali foram registrados vários piquetes que impedem o transito veicular.

Em Medellín, se escuta entre os manifestantes "El baile de los que sobran", trilha sonora das manifestações no Chile.

Nas últimas horas e por medo de que os acontecimentos que estão sacudindo a região chegam à Colômbia, o Governo de Duque mandou fechar as fronteiras do Equador, Peru, Brasil e Venezuela, além de militarizar as principais cidades. No entanto esta militarização não parece ter intimidade os manifestantes que saíram massivamente às ruas.




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