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PORTO ALEGRE | A direita do Parcão em Porto Alegre quer queimar os seus direitos

O ato ridículo no Parcão em Porto Alegre na última terça (03) foi uma demonstração de que a direita da cidade segue disposta a passar vergonha em praça pública. O STF atendeu aos apelos e hoje eles aplaudem junto à Globo e aos militares a condenação de Lula, com o judiciário arbitrariamente roubando o direito do povo votar em quem quiser.

quinta-feira 5 de abril de 2018 | Edição do dia

Foto: Anselmo Cunha / Agencia RBS

A mesma direita que saiu às ruas para defender o golpe, que resultou em ataques ainda mais profundos do que o PT vinha aplicando contra a classe trabalhadora e o povo, esteve novamente no Parcão em Porto Alegre na última terça-feira. Seus apelos foram atendidos e o STF decidiu arbitrariamente impedir o povo de votar em quem quiser.

Na terça-feira o MBL e o Vem Pra Rua chegaram a queimar bonecos representando os ministros da Corte, em protesto contra uma possível decisão favorável ao habeas corpus do ex-presidente. Eles que costumavam apoiar indiscriminadamente a reacionária Lava Jato acusam a justiça de "partidarismo", como se os próprios movimentos deles não fossem também partidários, profundamente ligados à partidos de direita, tão ou mais corruptos que o PT.

O que essa direita nojenta mais teme é que a classe trabalhadora e o povo de fato se ergam contra os ataques dos golpistas e a própria continuidade do golpe institucional, com a reforma da previdência e demais ataques do governo Temer. O PT, que abriu caminho ao golpe se aliando com a mesma direita que essa semana impulsionou protestos pela prisão de seu maior dirigente, se nega, por outro lado, a mobilizar suas bases, apoiadores e eleitores contra a prisão de Lula. Assiste o avanço do golpe institucional e mais ataques aos direitos democráticos sem organizar assembleias e reuniões nos locais de trabalho e estudo para mobilizar, e sem sequer convocar manifestações pelo país. Entrega as ruas para direita enquanto se limitam a chamar inofensivas "vigílias", com medo de que se expresse realmente o rechaço contra Temer, o golpe e sua continuidade.

É necessário unidade entre todos os setores que se opõe à esta direita nojenta, ao governo golpista, o judiciário reacionário e a todos os ataques aos direitos democráticos. Somente com a força da classe trabalhadora junto às mulheres, negros, LGBTs e todos os setores oprimidos é possível dar uma resposta. Temos que buscar essa unidade em cada local de trabalho e estudo, também exigindo que a CUT, a CTB e as direções estudantis mobilizem, convocando assembleias e reuniões para preparar esta luta.




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