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FSA | A crise na Fundação Santo André será paga por quem?

Na reunião que ocorreu ontem a pró-reitora de Administração, do Centro Universitário Fundação Santo André, Verenice Pavan Garcia Abdulmacih, quis justificar aos professores que o problema financeiro da universidade se dá pelo fato de que em 2009 a reitoria reduziu as mensalidades e isso gerou um rombo no orçamento.

terça-feira 4 de agosto de 2015 | 14:32

Na reunião que ocorreu ontem a pró-reitora de Administração, Verenice Pavan Garcia Abdulmacih, quis justificar aos professores que o problema financeiro da universidade se dá pelo fato de que em 2009 a reitoria reduziu as mensalidades e isso gerou um rombo no orçamento.

Jenifer Tristan, estudante inadimplente comentou que "Tudo isso está a serviço de este ano aumentar novamente as mensalidades com o discurso de que precisa entrar dinheiro e mais uma vez são os estudantes que pagam pela crise financeira e pela má administração das reitorias. Muitos estudantes, assim como eu, estão super endividados, com alto índice de inadimplência, com mensalidades maiores que um salário mínimo de uma universidade que AINDA tem o caráter público, que não paga aluguel do espaço, não reforma os prédios há anos, vários cursos sem laboratório. E se ainda não pagam os salários dos professores, temos que nos perguntar pra onde está indo o dinheiro?".

A aluna denunciou que o atual reitor José Amilton é do mesmo partido que o Prefeito da cidade Carlos Grana do PT e que isso significaria "seu rabo preso não quer cobrar nada da prefeitura inclusive os impostos que ela arrecadou indevidamente".

Concluiu: "A reitoria deve abrir os livros de contabilidade e mostrar onde está o problema financeiro da universidade e com o que está sendo gasto o dinheiro das mensalidades. O movimento estudantil, na recente greve que saiu vitoriosa, apresentou propostas para solucionar a crise financeira. A redução das mensalidades e a rematrícula imediata de todos com anistia da dívida é uma maneira decidida e séria para responder a crise financeira, aumentando o número de salas e garantindo o direito da juventude seguir seus estudos. Também é preciso exigir que a prefeitura devolva o montante que recebeu incorretamente e reduzir os cargos burocráticos e os super-salários para começar uma reestruturação da universidade para que não sejamos nem os estudantes, nem os trabalhadores quem paguem por essa crise".




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