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SEGUNDO TURNO 2020 | 8 motivos para rechaçar e derrotar Bruno Covas em São Paulo

Desde a gestão da pandemia no estado onde mais houveram mortos, até o projeto privatizante, a violência policial, os ataques à previdência e os direitos trabalhistas, a questão da moradia e a educação. Não faltam motivos para não votar em Bruno Covas neste segundo turno, e derrotar a cara da continuidade do projeto tucano para São Paulo.

quarta-feira 18 de novembro de 2020 | Edição do dia

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1. A gestão da pandemia na maior capital do Brasil é a gestão com mais mortos e contaminados pelo coronavírus

São Paulo tem mais de 13 mil mortos e mais de 330 mil contaminados pelo coronavírus. A principal metrópole do país viu sua prefeitura e seu governo do estado construir a barbárie para o povo pobre e trabalhador, enquanto Covas e Doria discursavam como “defensores da ciência” e “gestores racionais” e “sensatos” frente ao negacionismo de Bolsonaro.

Ambos prometeram testes massivos logo no começo da pandemia, mas nunca os entregaram. Viram oas vagas do SUS lotadas, enquanto mandavam construir covas nos cemitérios para enterrar os mortos pela pandemia e pelo seu próprio descaso.

Agora, Covas planeja a volta às aulas já agora em outubro sem qualquer tipo de segurança, colocando em risco alunos, pais, professores e funcionários.

2. Covas é a continuidade privatizante de João Doria e do PSDB

Covas assumiu (e implementou) boa parte do plano de privatizar toda a cidade de São Paulo que tinha João Doria quando ele ainda era seu vice. Do Pacaembu até o Ibirapuera e outros parques, do Autódromo Interlagos até hospitais, companhia de transporte e outros serviços públicos, Bruno Covas tem em seu DNA o traço dos tucanos de vender tudo aquilo que serve de alguma forma para a população para que sirva de lucro para o interesse privado.

Além de [12 CEUs na lista do prefeito-https://www.esquerdadiario.com.br/PRIVATISMO-Bruno-Covas-quer-entregar-a-administracao-privada-12-CEUs-de-Sao-Paulo], Covas tem como último alvo de seu raio privatizante o Mercadão de São Paulo, importante centro de comércio da cidade.
É a velha lógica liberal: precariza tudo para depois mostrar que "deve" ser privatizado. Tira do interesse público e transforma em fonte de lucro para empresário.

3. Inimigo dos professores e da educação pública

Covas colocou de pé e aprovou um Projeto de Lei privatizante visando o retorno às aulas, atacando a educação pública, aumentando de 5% para 20% a compra de vagas em escolas particulares. Fazendo crescer o lucro dos empresários da educação, Covas é mais um do PSDB que tem as costas viradas para os professores da rede municipal de ensino.

Além disso, Covas botou de pé uma portaria que ataca ATE’s (Auxiliares Técnicos de Educação), extinguindo funções nas Diretorias Regionais de Ensino (DREs) e na Secretaria Municipal de Educação (SME), exigindo a demissão destes funcionários até 2021.

São algumas medidas absurdas que se somam a sua empreitada da volta às aulas colocando em risco toda a comunidade escolar da cidade.

4. Inimigo dos servidores públicos

Durante a pandemia Covas mostrou também sua cara de ataques aos servidores. Ele demitiu 4 mil merendeiras em plena crise sanitária e econômica, mandando famílias para a rua.

Além de também cortar o auxílio alimentação dos alunos da rede, Covas cortou o salário de servidores em plena pandemia

5. Violência policial e repressão

Covas era vice de Doria, e foi eleito vice apoiando o programa de fortalecimento da polícia e da GCM. É criado na cultura PSDBista de repressão e assassinato da juventude negra pelas mãos da polícia.

Sua GCM é responsável por atacar moradores de rua, jovens, festas na periferia e reprimir manifestações de servidores, lado a lado da PM comandada pelo Governador João Doria, eleito para dirigir o estado também com base em um programa de fortalecimento das forças repressivas.

6. Covas arrancou a previdência dos servidores municipais

Covas foi quem conseguiu [aprovar a reforma da previdência do município, o SampaPrev-https://www.esquerdadiario.com.br/As-vesperas-do-Natal-Vereadores-atacam-servidores-e-aprovam-1%C2%AA-votacao-do-SAMPAPREV], depois da saída de João Doria. Foi o seu presente de natal, em pleno 23 de Dezembro que aprovou o projeto em primeira votação, e no dia 26 sacramentou a aprovação, arrancando a aposentadoria dos servidores municipais, com base a repressão de sua GCM.

7. Especulação imobiliária e ataque aos moradores de rua e das periferias

Mais um ponto que mostra a continuidade que Covas dá ao projeto de Doria e ao projeto tucano.

Durante a pandemia o número de reintegrações de posse e remoções feitas na cidade dobrou. Covas deixa pessoas na rua, em meio a pandemia, para atender os interesses da especulação imobiliária.

8. Amigo da máfia dos transportes, inimigo dos estudantes

Covas cortou neste ano o passe livre estudantil e a meia tarifa dos estudantes. Uma medida que ataca principalmente os alunos da escola pública, das famílias trabalhadoras. Mais um ataque absurdo em plena pandemia.

Esses 8 pontos são apenas um resumo de por que devemos rechaçar e não votar nesse tucano, que entrega tudo ao interesse privado. Covas é inimigo dos trabalhadores e deve ser repudiado por todos e todas.




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