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779 crianças morreram de COVID-19 no Brasil do negacionista Bolsonaro

A nova variante do vírus, mais contagiosa e com sintomas mais graves, também têm apresentado a tendência da diminuição da faixa etária dos infectados, conforme pesquisas realizadas em São Paulo e nacionalmente. A ausência de uma política eficaz de combate a pandemia por parte do governo Bolsonaro, promete condenar ainda mais crianças e adolescentes ao contágio e morte pelo coronavírus.

sábado 13 de março de 2021 | Edição do dia

Foto: Alexandre Battibugli/Veja SP

De acordo com dados do DataSUS. banco de dados do Sistema único de saúde, desde o começo da pandemia 779 crianças morreram em decorrência da doença e 11.628 pacientes da mesma faixa etária precisaram ficar internados, sendo que destes, 25% precisaram de UTI. Nos últimos 3 meses ocorreu 24% das mortes e 22% das internações desse total, o que evidencia o aumento da doença com consequências graves nessa faixa etária que era considerada como a menos vulnerável para o desenvolvimento da doença. Nos últimos 3 meses se concentraram 166 dessas mortes.

De acordo com levantamento da CNN, do total de mortes dessa faixa etária, 522 foram de crianças de 0 a 5 anos, além de 8.407 internações e 2.226 precisaram de leitos de UTI.

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Resultados de pesquisa realizada pelo Sindicato dos Hospitais Privados de São Paulo, também atesta o aumento de internação de crianças e adolescentes pela covid. 47% dos hospitais informaram o aumento de internações nessa faixa etária e 55% relatam a diminuição da faixa etária dos doentes por covid que tem chegado aos hospitais com quadros mais graves permanecendo internados nos hospitais por mais tempo chegando a 46% afirmaram ter aumentado o tempo de permanências desses pacientes.

99% dos 93 hospitais consultados afirmam que nos 10 dias anteriores à pesquisa aumentou o número de casos de internação por covid-19cheganod a um quadro de 91% a 100% de lotação dos leitos de UTI.

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Esses são os resultados da política desastrosa e negacionistas de Bolsonaro que nem se quer a verba destinada ao combate da pandemia foi utilizada por inteiro para a construção de leitos de UTI, compra de insumos para o combate ao coronavírus, pelo contrário, segue o desmonte da saúde sendo Brasil com o maior número de profissionais da saúde mortos pela covid, com falt ade EPIs e quadro profissional adequado para as necessidades que a pandemia impõe.

Com as novas variantes, mais agressivas, a distância entre uma saída para a pandemia e as medidas aplicadas pelos governos federal, estaduais e municipais aumenta cada vez mais, fato demonstrado pelos recordes de morte das últimas semanas.

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