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CORONAVÍRUS | 400 mil mortes no Brasil: é urgente a quebra de patentes e vacina para todos!

O Brasil é o 2º país do mundo em número absoluto de mortes e o 13º em óbitos proporcionais à população. Esses números só aumentam em meio à calamidade da condução da pandemia pelos governos. É urgente a quebra de patentes para garantir vacina para todos!

quinta-feira 29 de abril de 2021 | Edição do dia

FotoAgência Pará/Divulgação

Entre 9 de março e 25 de abril, o país com a maior média diária de mortes por Covid-19. A situação é de calamidade. A população brasileira é destinada a amargar na fila por leitos, muitas vezes se deparando com a morte nessa espera.

Já são milhares de mortes por dia no país, e o presidente negacionista Bolsonaro chamou o vírus de "gripezinha" e conduziu o combate à pandemia condenando milhares à morte sem peso algum na consciência.

Ao mesmo tempo, os governadores e prefeitos do país também possuem alta carga de responsabilidade nas mortes na medida em que flexibilizaram tudo e, quando restringiram mobilidade das pessoas, o fizeram sem garantir direito à quarentena para as pessoas. A miséria, a fome, o desemprego, os baixos salários, a inflação, toda essa realidade fruto da política econômica do governo e das reformas e ataques neoliberais, vem sendo grande aliada do vírus para aprofundar a barbárie no país que está arregaçando com a vida dos mais pobres e trabalhadores.

Atualmente, segundo o g1, apenas 6,9% da população brasileira teve acesso às duas doses da vacina. Enquanto isso, tanto Bolsonaro como os demais setores do regime político do golpe institucional de 2016 são contra a quebra das patentes das vacinas e insumos. As patentes são justamente o mecanismo que permite às grandes empresas da indústria farmacêutica obterem lucros bilionários em cima da morte de milhões de pessoas pelo mundo.

A carência e escassez de vacinas em todo o mundo ocorre, em grande parte, por conta do monopólio da produção por uma dúzia de empresas. Esse monopólio é garantido justamente pela existência de patentes, limitando a produção mundial.

Frente a isso, é necessário um programa independente dos trabalhadores de combate à crise sanitária. É urgente a defesa da quebra de patentes das grandes indústrias farmacêuticas, que só pensam em lucrar com a catástrofe, para que os próprios trabalhadores da saúde junto a especialistas disponham das pesquisas e resultados, concedendo acesso público a esses dados, com independência dos governos que, juntos com as grandes empresas, já demonstraram que a produção de vacinas está subordinada aos seus lucros, mesmo que isso signifique a morte de milhões.

Veja mais: Brasil agoniza nas UTIs lotadas e pela fome: a resposta não é esperar 2022




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