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JUIZ DE FORA | 28M em Juiz de Fora: importante ato de unidade dos professores

A importante semana com mobilizações contra a reforma da previdência começa forte em Juiz de Fora, e é o momento de organizarmos o dia 31 com assembleias e comitês que unifiquem as bases de trabalhadores e da juventude.

quarta-feira 29 de março de 2017 | Edição do dia

Um ato chamado para a frente da Câmara Municipal neste dia 28 contou com ampla participação de professores da rede estadual e municipal, em greve desde o dia 15 de março contra o projeto de lei de reforma da previdência, um dos principais ataques que o Governo Temer tenta implementar a nível nacional e já sinalizou que tentará “repassar o ônus” do funcionalismo estadual e municipal para fora da esfera federal.

Com mais de 1000 pessoas, tendo o apoio da juventude secundarista, sem-terra e estudantes universitários, o ato demonstrou que a educação é um setor de importante resistência aos ataques. Em todos os níveis professores, estudantes e funcionários vem sendo atacados, seja pelo Programa Municipal de Educação que foi a votação no dia 27 (na véspera do ato), como a PEC 55, Projeto Escola Sem Partido e outros.

O dia 15 em Juiz de Fora foi um dos mais importantes atos nacionalmente, literalmente parando a cidade e contando com apoio da população que via nos milhares que tomaram as ruas uma pauta legítima. Atualmente uma Frente Sindical e Popular articula a organização dos atos, sendo que tanto o ato do dia 15, quanto do dia 28 e do dia 31 estão sendo organizados pela frente, sendo os setores da educação os mais mobilizados e que possuem uma greve mais forte. Este ato demonstrou uma importante unidade entre setores da educação, esse "passo a frente" em relação a unificação das lutas que ocorreu em jf tem que estar a serviço de um avanço maior da luta, que envolva no dia 31 uma grande mobilização em todos os setores da educação mas que, a partir da formação de comitês e outras formas de representação desde as bases possamos avançar para outros setores de trabalhadores, a unidade construída até agora é muito importante, mas ela só pode vencer e nacionalizar se a reforçarmos desde as bases.




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