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CRISE ECONÔMICA E DESEMPREGO | 196 mil pessoas estão desempregadas na zona metropolitana de Porto Alegre em Junho de 2016

quinta-feira 28 de julho de 2016 | Edição do dia

Os dados foram coletados pelo Dieese e são referentes ao mês de Junho de 2016. Para ver toda a pesquisa feita pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED - RMPA), basta clicar aqui. A pesquisa demonstrou que ocorreu uma relativa estabilidade na alta taxa de desemprego entre os meses de maio e junho de 2016, como se pode ver no gráfico seguinte.

O número estimado de 196 mil desempregados na zona metropolitana de Porto Alegre configura 10,3% de desemprego em toda a população ativa. De maio até junho esse número encontrou acréscimo de 0,1%, passando de 10,2% a 10,3%. Houve um aumento no número de desempregados mil pessoas com relação ao mês anterior.

Segundo a pesquisa, essa diferença se deu por conta da diminuição do nível ocupacional (13 mil a menos) que, proporcionalmente ao número de pessoas que saíram do mercado de trabalho neste período (12 mil), causou o pequeno aumento na taxa de desemprego.

Tal porcentagem não destoa tanto dos cerca de 11,2% de desemprego referentes ao primeiro trimestre de 2016 no Brasil, número que equivale a mais de 11 milhões de pessoas desempregadas no país.

Ainda segundo a pesquisa, as áreas ocupacionais mais afetadas no último ano foram a da indústria, comércio e serviço. A área de construção obteve um relativo aumento no número de ocupados.

Sabemos que muitos dos que não estão presentes nessas estatísticas também não estão em condições boas, muitas vezes em empregos precários, com baixos salários, condições indignas de trabalho, com alta rotatividade e que mal resolvem as contas no final do mês. O aumento da inflação aprofunda esses problemas.

Com o avanço da crise econômica a tendência é aprofundar o desemprego e a inflação, fazendo com que a conta da crise seja paga pelos trabalhadores. Enquanto isso os verdadeiros responsáveis pela crise, os grandes empresários e os governos, seguem despejando-a nas costas da população.




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