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18/1: metrô em greve contra a privatização, terceirização e aumento da tarifa

Confira o Boletim Nossa Classe - Edição n°06

terça-feira 16 de janeiro de 2018 | Edição do dia

Em assembleia no dia 09/01 os metroviarios votaram indicativo de greve para o dia 18, com nova assembleia em 17/01.

Depois de ter sido suspenso ano passado, Alckmin com sua blindagem política na justiça (TCE) e na mídia, conseguiu remarcar o leilão das linhas 05 e 17 para o próximo dia 19/01. Combinado a isso os metroviarios vem sentido as consequências nas suas condições de trabalho. Através da terceirização das bilheterias, e os remanejamento e fechamento de postos, que impede diversos OTMs 1 em assumir a venda de bilhetes.

O golpe institucional acelerou sem dúvida esse processo de ataques aos metroviarios. Mas também é verdade que o modelo o qual Alckmin entrega o Metrô de SP a iniciativa privada, é o mesmo idealizado durante os anos de governo Lula da PT, pelo então ministro Fernando Haddad, através das PPPs.

O PSDB por meio de diversos escândalos de corrupção entrega os transportes para as mãos dos grandes consórcios como a CCR, as empreiteiras e os donos das empresas de ônibus. Não a toa Doria, depois de muita demagogia aumentou novamente a tarifa para 4 reais. Longe de ser um dinheiro que vai para o transporte, na verdade é um grande ataque a toda população, deixando a locomoção pela cidade ainda mais inacessível.

Por isso, nesse mês de janeiro está convocada uma série de manifestações contra o aumento da tarifa em várias cidades. E é mais do que necessário que as centrais sindicais, o MPL e os movimentos sociais unifiquem as lutas contra a privatização do Metrô e o aumento das passagens. Assim como, o indicativo de greve não pode ser um golpe de efeito como quer a CTB e a CUT na diretoria do sindicato (apenas para servir seus interesses eleitorais), e deve ser preparada na base, para que não se transforme novamente num blefe, e possa assim servir para junto com a população resistir e impor uma derrota a esses ataques dos governos.

12° Congresso dos Metroviarios

As inscrições para delegados do congresso de metroviarios começaram no dia 08/01/18 e ocorrerão até o dia 22/1. A eleição acontecerá de 29/1 até 7/2. As fichas de inscrição estão disponíveis no site, aplicativo e no sindicato.

Inscreva-se e venha discutir conosco as teses para o congresso.

Pela efetivação dos Jovens Aprendizes

Caroline- JA jqm
Willian- JA jqm cipa l1
Alexia- JA Sé cipa l3

2018 começou com golpes duros para a classe trabalhadora. O aumento da passagem e o avanço da desestatização atinge diretamente a moral de uma população que luta diariamente para manter um padrão de vida totalmente incondizente com seus esforços.

Nosso papel, como juventude inserida na massa de servidores públicos é denunciar a política do Estado de doar quantias exorbitantes de dinheiro público para a iniciativa privada por meio de licitações fraudulentas com preços completamente distoantes do custo que a população tem pra financiar linhas que nunca ficam prontas e projetos que sequer atendem a parcela da população que mais carece de malha ferroviária, como é o caso da linha 4, que alterou o projeto original para atender somente a área nobre da cidade, superfatura as obras há anos e entregou somente uma pequena parte do projeto, ficando indisponível para a população em vários períodos.

Enquanto ganhamos um salário pífio para sermos submetidos a agressão, condições precárias de trabalho, assédio, desrespeito e discriminação de direitos por nossos cargos, a Cia. massacra a categoria retirando direitos fundamentais para o exercício da função. O avanço da terceirização das bilheterias, os casos de assaltos e de valores de caixa menor exorbitantes estão diretamente relacionados. Submeter pessoas sem treinamento a uma função que exige extremo cuidado e técnica por salários extremamente baixos, menores do que um salário mínimo, é uma forma eficaz de destruir o sistema metroviário rapidamente.

O abaixo-assinado para pressionar a Cia. a fornecer o transporte fretado até o SENAT segue correndo. A instituição fica localizada numa área de difícil acesso, submetendo os funcionários a assédio, assaltos e até atropelamentos no trajeto. Contamos com a colaboração de todos para acabar com essa situação.

Basta de precarização! Estamos cansados de sermos desmoralizados, agredidos e desrespeitados. A efetivação é um dos passos fundamentais para melhorar o quadro de funcionários pressionando o Estado em proporcionar um sistema de transportes condizente com os esforços da classe trabalhadora para viver com dignidade e impedir a onda de ataques que progride por anos com governos não representativos e antidemocráticos. Basta de salários ridículos e precarização de cargos. Exigimos nossos direitos. Não somos sub-empregados e merecemos ser tratados com dignidade, já que entramos por meio de concurso e como já aconteceu na manutenção com treinamento estaremos aptos para assumir a nova função. Fazemos um chamado a todos os Jovens aprendizes participarem do congresso para juntos com a categoria preparar a luta pela efetivação.

Atenção 16/01 CIPA L1 pautará jovens aprendizes:

Mesmo diante desse cenário continuamos lutando por direitos e pelo reconhecimento do nosso trabalho. Na CIPA, desde a chapa do Movimento Nossa Classe seguimos atuando na maçada eleita, sendo combativos contra a política privatista e de ataques do Metrô. A próxima RO, tratará de assuntos específicos que já vêm sendo cobrados há meses. A questão da falta de uma opção viável de transporte até o senat, a efetivação dos jovens aprendizes e as faltas injustificadas que geram desconto indevido por causa das falhas na comunicação entre a administração do senat e os sl’s serão formalizadas e debatidas.

(MRT e independentes)


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