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PETROBRAS | 14º dia de greve petroleiros da PBIO farão ato na sede da Petrobras

quarta-feira 2 de junho de 2021 | Edição do dia

Os trabalhadores petroleiros da Petrobrás Biocombustível (PBIO) estão em greve já há duas semanas, paralisando as fábricas de Candeias e Montes Claros e continuando as mobilizações na Bahia, Rio e Minas. Amanhã convocam um ato às 12h no EDISE, sede da Petrobras no centro do Rio de Janeiro.

Paralelamente a isso os petroleiros estão chamando um twittaço entre as 14h e as 19h para fortalecer a luta nas redes sociais com o hashtag #PBioFica, em defesa da Petrobrás Biocombustível e seus trabalhadores e trabalhadoras.

A Petrobras está diante de decidida ofensiva privatista do governo Bolsonaro, com apoio dos militares que presidem a empresa e do STF que autorizou essa modalidade de privatização sem votação no Congresso, sem sequer licitação, favorecendo negociações secretas e vendas criminosas, a valores muito abaixo do mercado. Enquanto a greve da PBIO entra em sua terceira semana outros setores da empresa estão paralisando como as unidades de Pilares e Furado no estado de Alagoas. Os trabalhadores dessas unidades decidiram pela greve em assembleia após uma série de punições impostas pela empresa aos trabalhadores. Hoje encontram-se já no seu segundo dia de greve.

Nesta quarta 2/6 em meio a paralisações destas diferentes unidades, e alguns atrasos e atos em apoio que tem acontecido em algumas unidades em solidariedade a essas greves, acontece a audiência de conciliação da PBIO com a Petrobras no TST. Alertamos a todos os da PBIO que o TST não representa um aliado para os petroleiros, muito pelo contrário, foi de suas mãos que foi garantida a entrega da FAFEN e em tantos outros casos se comprova que esta instituição bem como o judiciário como um todo atua contra os interesses dos trabalhadores. É necessário que todos os sindicatos de petroleiros apoiem ativamente a greve da PBIO e das unidades de Alagoas e tomem ações urgentes para unificar toda a categoria nacionalmente em defesa de todos empregos, direitos, e contra as privatizações em todo sistema Petrobras. Com a unidade de toda a categoria e buscando se ligar a outros setores em luta, se apoiando na força mostrada pelas manifestações do dia 29 de maio é possível exigir de todos sindicatos e centrais sindicais organizem um dia nacional de greve e atos de rua contra todos ataques implementados pelo governo Bolsonaro, Mourão e o restante de militares que agora presidem a empresa.

Para isso é necessário que os trabalhadores exijam de seus sindicatos assembleias e medidas de luta para fortalecer as greves em curso tomando um rumo oposto do que uma maioria dos sindicatos petroleiros tem feito que é no máximo postar notas de apoio.




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