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14J | 14J: Greve Geral deve paralisar amplos setores no Distrito Federal

A greve geral marcada para amanhã (14) já anuncia adesão de diversas categorias de trabalhadores na capital do país e a previsão é de ampla paralisação contra a reforma da Previdência. Fique por dentro de quais serviços estarão fora de atividade nesse dia.

quinta-feira 13 de junho de 2019 | Edição do dia

Tudo indica que nessa próxima sexta-feira acontecerá uma grande paralisação na capital do país, os sindicatos que possuem em sua base milhares de trabalhadores de diversas categorias já sinalizaram favoráveis a greve geral. Junto aos trabalhadores da Educação e jovens estudantes expressarão sua força nas ruas contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro, reforma que pretende descarregar nas costas dos trabalhadores a conta da crise que não foram eles que criaram, uma crise capitalista estrutural longe de ser solucionada e que aguça os sentidos dos grandes capitalistas por mais e mais lucros.

Setores de transportes públicos como rodoviários e metroviários que já estão com as atividades reduzidas há um mês, irão cruzar os braços nessa sexta feira. Apesar da concessão de liminares pela Justiça que exigem ao menos 30% da frota de ônibus em horários de pico, o Sindicato dos Rodoviários decidiu parar todas as atividades no dia da greve geral.

Os funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que fazem parte da Federação Nacional dos Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) também se juntam à greve geral e com isso os postos de atendimento na região estarão fechados. Param também Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e as agências do trabalhador.

Somam-se à paralisação os servidores de ministérios, autarquias, fundações e outros órgãos e entidades vinculados ao governo federal. Os postos de trabalho dos servidores do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) assim como os trabalhadores do Na Hora, do Zoológico, também estarão vazios. O Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do DF (Sindireta) também votou à favor da greve geral, com a adesão, também ficam parados o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Defensoria Pública, Procuradoria e o Transporte Urbano do DF (DFTrans).

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condisef), que representa 80% dos 625 mil servidores federais, além de abranger os aposentados e pensionistas, realizou assembleia geral na última sexta-feira (07) e encaminhou decisão unânime pela greve. Os servidores do Departamento de Trânsito do Distrito Federal também anunciaram adesão à paralisação nacional. De acordo com o presidente da entidade, no dia da greve geral, dezesseis unidades do Detran estarão sem atendimento e atividades como: vistorias, emissões de documentos, blitz, provas teóricas e práticas não acontecerão no 14J.

O Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural (Sindsasc), decidiu paralisar as atividades de vinte e sete Centros de Referência de Assistência Social (Cras), unidades de acolhimento e outros administrados pela entidade. O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) decidiu por fazer assembleia da categoria no mesmo dia da greve geral, além de apoiar o movimento nacional, eles irão para a Praça do Buriti, às 9h30, pedir reajuste salarial e o cumprimento da meta 17 do Plano Distrital de Educação.

Os trabalhadores e estudantes desse país devem fortalecer a paralisação nacional nessa sexta-feira como forma de deixar bem claro ao governo que não aceitaremos de forma passiva os ataques a direitos básicos como a educação e o sistema previdenciário brasileiro. É de conhecimento da grande maioria da população brasileira a colossal dívida dos bancos e dos grandes grupos capitalistas, e que não existe déficit orçamentário nas contas da Previdência Social, medidas como essa proposta de reforma fazem parte de um plano muito mais complexo e capilar de tentativa de manter o lucro de toda a riqueza produzida nacionalmente nas mãos de pouquíssimos figurões burgueses. Uma medida consequente é o não pagamento da dívida pública, uma dívida ilegal, ilegítima e fraudulenta que nenhum parlamentar propõe oposição e que rouba dos cofres da União $1 trilhão de reais todo ano. No 14J iremos às ruas não só contra a reforma da previdência mas contra todos os ataques à classe trabalhadora, não trabalharemos até morrer e não morreremos de trabalhar! Todos temos o direito de se aposentar!




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