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Romero Jucá quer acelerar a reforma da Previdência, do Ensino Médio e a privatização da Petrobrás
Virgílio Grasso
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O governo Temer, que ameaça retaliar quem da base tenha votado contra o governo no primeiro turno da PEC, já começou a se debruçar sobre o mapa de votações para identificar insatisfações entre os aliados. Depois da aprovação em primeira instância na Câmara do texto base da PEC 241, feita mediante entrega de cargos de empresas estatais aos deputados e siglas, no mais clássico fisiologismo peemedebista, o governo calcula o que será necessário oferecer para as próximas reformas.

As principais demandas dos parlamentares se referem a nomeações em aberto do setor elétrico e nas vice-presidências do Banco do Brasil e da Caixa e a liberação de emendas parlamentares.

O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou que o governo quer acelerar a votação de ao menos quatro propostas legislativas ao mesmo tempo em que vai começar a discutir a reforma da Previdência: a medida provisória que reformou o currículo do ensino médio; a conclusão do projeto que acaba com a obrigatoriedade de a Petrobrás ser a operadora exclusiva do pré-sal; a venda dos créditos tributários que foram parcelados; e a possibilidade de renovação e devolução das concessões – esta última medida, pendente de envio de uma medida provisória pelo Planalto, está em fase final de discussão com o Tribunal de Contas da União (TCU).

“Não pode ser uma novela, tem de ser uma minissérie, bem rápida”, disse Jucá, sob o ritmo que o governo pretende imprimir na apreciação dessas propostas no Congresso. Por trás dessa velocidade, está a preocupação na base com o impacto do aumento do desemprego já esperado pelo governo – estimativas indicam que deve chegar a 14 milhões de pessoas até março.

Como dissemos no Esquerda Diário, a aprovação da PEC 241 deixará intactos os privilégios milionários dos parlamentares e juízes mais ricos do mundo, que de quebra puderam dividir entre si mais despojos das estatais. Os privilégios devem aumentar àqueles mais dispostos a atacar os direitos dos trabalhadores e da população pobre. A "lealdade" da base aliada do golpista Temer nada mais é que a lealdade de exímios corruptos ao mar de dinheiro e cargos entregue pelo mascate-mor do PMDB.

 
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