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Brasília (DF)
Mobilização e ato pela cassação de Cunha marca unidade e estratégias diferenciadas
Gonzalo Adrian Rojas

Na noite da segunda 12 de setembro, minutos antes da cassação de Cunha, cerca de duas mil pessoas na sua grande maioria servidores públicos federais (SPF) que participam de uma Jornada de Luta em Brasília (DF) se mobilizaram centralmente pela cassação do deputado golpista Eduardo Cunha.

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Os manifestantes partiram da Tenda que se localiza perto do Museu Nacional e se manifestaram pelo eixo monumental até o Congresso Nacional.

A atividade pelo Fora Cunha! e Fora Temer!, foi organizada pelas Frente Brasil Popular e pela Frente Brasil Sem Medo e contou com apoio das centrais sindicais e sindicatos vinculados aos SPF. Se mostrou uma importante unidade mas diferencias estratégicas importantes que tinham relação com saídas políticas para a crise.

Para garantir a unidade das centrais sindicais foram utilizados três carros de som do mesmo tamanho, um da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e os organizadores, um da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical (FS) e Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e outro da CSP-Conlutas desde onde falaram o Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES-SN) e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA)

Os fatos mais relevantes da mobilização e do ato poderiam se resumir em que mesmo impulsionado pelos organizadores e uma fala enfática realizada com memoria seletiva em relação aos governos petistas por Wagner Freitas (presidente da CUT) defendendo as Diretas Já ! este setor não conseguiu que isso se torne hegemônico e dei o tom do ato.

Outro fato importante é que a CTB, dividiu o carro de som com a Força Sindical, depois de uma reunião do Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Federais na qual em função de seus acomodamentos políticos se colocaram contrários ao Fora Temer.

O ANDES-SN e a FASUBRA, se apresentaram de forma autônoma no ato em termos políticos. Neste mesmo bloco tem grupos políticos que defendem como saídas as eleições gerais.

Diferentes setores, falam da necessidade de greve geral nos atos, mas sem exigir a CUT e a CTB continuam com sua paralisia criminosa e sem convocar a assembleias de base para construir uma greve geral.

Desde o Esquerda Diário lutamos de forma unitária mas com independência política daqueles que pretendem subordinar as lutas ao campo institucional seja a través do lulista: Diretas Já ! como daqueles que pretendem Eleições gerais, o que só servirá para recompor um sistema político em crise. Defendemos uma saída de fundo que questione o conjunto desse regime político, lutar por uma nova Constituinte imposta pela mobilização que mude as regras do jogo, onde realmente o “povo que decida”, que possa discutir tudo, todos anseios políticos, como acabar com os privilégios dos políticos às grandes necessidades e reivindicações sociais como saúde, educação, moradia, emprego e as questões nacionais como o fim do latifúndio e fim do pagamento da dívida externa.

 
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