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MERCOSUL
Uruguai critica deposição de Dilma, batalhas diplomáticas de conflito geopolítico
Daniel Andrade

Seguem as divergências no Mercosul, primeiro ligadas a Venezuela, agora em relação ao golpe no Brasil. Os jogos diplomáticos da luta geopolítica em curso.

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O Uruguai engrossou na quinta-feira, 1º, a lista dos países que criticaram o impeachment de Dilma Rousseff. Em um comunicado que a apresenta como "eleita legitimamente pelo povo brasileiro", a chancelaria uruguaia disse considerar "uma profunda injustiça" a destituição "apesar da legalidade invocada".

Na quinta-feira, após a votação que cassou o mandato da petista no Senado, Bolívia, Equador e Venezuela chamaram seus embaixadores no País de volta. Os embaixadores brasileiros nos três países também foram chamados de volta, segundo o Itamaraty.

O comunicado uruguaio amplia a distância entre a diplomacia dos dois países, que têm exposto suas diferenças dentro do Mercosul. Inclusive o Uruguai já acusou Serra de tentar comprar a chancelaria do país vizinho para que este se posicione igual ao Brasil na questão da Venezuela. O país vizinho se negou e ainda denunciou a chantagens do golpistas pátrios.

O Uruguai defende a posse da Venezuela na presidência semestral e o “Itamaraty-USA” é contra, desde então o bloco está acéfalo e dividido. Por um lado, o governo de Macri da Argentina saúda o governo golpista, a Bolívia e a Venezuela convocam seus embaixadores e o Uruguai emite críticas públicas. O governo golpista do Brasil atua junto da Argentina como pivôs da tentativa de fortalecer uma direita mais pró-imperialista em toda a região daí os recorrentes choques com a Bolívia e a Venezuela, e a agora com o vizinho ao sul.

Trata-se ainda de guerra de farpas diplomáticas, primeiros sintomas de um conflito geopolítico que está se abrindo no continente em meio a tentativa de relocalização ianque e crise dos governos pós-neoliberais, agravadas pelo golpe no Brasil.

 
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