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LAVA JATO
Lava Jato: A defesa de Lula para não ser julgado por Sérgio Moro
Rodrigo Leon
@RodHeel

Desde a operação na qual Lula foi preso em sua casa para que fosse depor para a Lava Jato, o processo anda entre a defesa de Lula sobre os casos de corrupção de um lado e as acusações de Sergio Moro e da Lava Jato de outro.

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Nesse acontecimento mais recente, a defesa de Lula parte do ponto que o julgamento não pode ser feito por Sergio Moro pela sua parcialidade nas posições, ou seja, a afirmação expõe que Moro tem relações com o campo eleitoral opositor (podemos colocar todos os partidos burgueses golpistas, principalmente PMDB e PSDB), o que prejudica o lado do governo do PT nas "avaliações da justiça". Além disso, o fato da prisão arbitrária, as escutas telefônicas divulgadas e todo o envolvimento de Moro com setores da imprensa que apoiam o golpe, são apontamentos que a defesa faz para contrapor a insistência de Moro no caso.

Além das ligações com o imperialismo norte americano, Moro tem em seu nome a representação da alta burguesia que esbanja privilégios. ou seja, Sergio Moro nunca foi imparcial e a justiça burguesa também não será, pois ela toma lado sempre, aquele que a beneficia.

Nas palavras de André Augusto, nesse artigo:

"Os juízes não são eleitos por ninguém. Pelo contrário, são escolhidos pelos donos do poder. Como muito, são funcionários de carreiras cheias de filtros sociais, para que seus cargos sejam ocupados só pela elite. Gozam dos mais altos privilégios da “república dos ricos”, alguns deles vitalícios. E entretém todo tipo de laços com o imperialismo e as potências estrangeiras, que se encontram documentadas em arquivos de estado como este."

Diferente de alguns setores da esquerda (como o MES-PSOL de Luciana Genro), os trabalhadores não podem se iludir frente a essa alternativa dada para saída da crise política e econômica: apoiar a Lavo Jato como um método para se varrer a corrupção e fazer "eleições gerais". Por outro lado também não podemos depositar confiança no PT e em Lula, que já demonstrou de todas as maneiras que não quer combater os golpistas.

Além do sintoma de quais candidatos estarão concorrendo as eleições, o problema é a formação antidemocrática do regime político brasileiro, ou seja, ou a classe trabalhadora se coloca como sujeito e reivindica pra si a tarefa de impor uma nova constituinte realmente democrática, ou mais uma vez está continuará suportando nas costas todo os privilégios e os ataques da burguesia.

 
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