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ALCKMIN CORRUPÇÃO
Alckmin perdoa dívida milionária da Alston
Danilo Paris
Editor de política nacional e professor de Sociologia
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O governo tucano de Geraldo Alckmin perdoou uma dívida milionária de R$ 116 milhões com a multinacional francesa Alston, acusada de formação de cartel e pagamento de propinas com agentes do governo. A empresa é investigada por contratos ilícitos desde a gestão Mario Covas, passando por José Serra e agora Alckmin. Um legado tucano repleto de corrupção e desvio de dinheiro público.

O contrato firmado entre a empresa e o governo do estado prevê a implementação de um sistema digital de controle do Metrô que diminuiria o intervalo entre os trens, o que otimiza o transporte de passageiros. Segundo o próprio Metrô as perdas no contrato superam R$ 300 milhões de reais.

Não bastasse os milhões gastos com dinheiro público, a entrega das obras que estavam previstas para 2011 foram adiadas e serão entregues somente em 2021, com dez anos de atraso.

Toda essa negociação ainda ocorreu sob sigilo de justiça e começaram em 2013. A mesma justiça que mantém o tucanato paulista blindado de qualquer investigação, mesmo com escândalos de corrupção na merenda escolar e no conhecido “tremsalão”, o qual agora se soma essa nova denúncia. Ao contrário do que diziam os coxinhas da Av. Paulista, a justiça, a lava-jato, o STF e Sérgio Moro fazem da sua justiça um meio para seus próprios objetivos políticos.

Isso mostra como a justiça não só não pode combater a corrupção, mas como mostra o acordo entre Alckmin e Alston, é intermediara do saque aos cofres públicos e foi agente do golpe institucional que colocou Temer no poder. É certo que o PT está envolvido até o pescoço com métodos de corrupção, mas não será pelas mãos dessa justiça que resolveremos esse problema que é estrutural do capitalismo.
Nada mais justo que o imediato ressarcimento do dinheiro público. Alckmin, sua família e os bens da Alston precisam ser confiscados para ser investidos em melhorias no sistema de transporte, na educação e na saúde.

 
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