Esquerda Diário é o primeiro diário digital da esquerda latino-americana, editado em espanhol e português. Nascemos como uma mídia de esquerda, dos trabalhadores, necessária para desvendar as mentiras dos poderosos e dar voz aos que não têm espaço nos meios massivos tradicionais.
É necessário um novo diário para informar-se pela esquerda sobre a política, a economia, o mundo operário, a cultura, a arte, e a vida cotidiana. Cobrindo também a realidade dos seus sindicatos, dos movimentos sociais, das mulheres, do movimento LGTB e da juventude.
Os principais meios de comunicação do país são dominados pelos interesses do capital e seus governos subservientes. Imprensas como O Globo, o Estadão, a Folha de São Paulo, Veja etc. se tornaram poderosos apoiando (ou sendo complacente) a ditadura militar, e hoje são defensoras de um país neoliberal onde reine as privatizações e o trabalho precário. Junto com os governantes, são responsáveis pela naturalização das condições subumanas em que vivem a maioria da população nas favelas e nas filas dos hospitais. Contribuem para que o povo não se levante contra a violência policial, a péssima qualidade das escolas e a falta d’água etc. Legitimam a violência contra os negros, os sem-terra e os povos indígenas.
Os formadores de opinião do PT (jornalistas, intelectuais, líderes sindicais e populares) criticam as posições mais neoliberais e tucanas dos grandes meios de comunicação e tentam impulsionar mídias alternativas pela internet ou mais recentemente com a proposta de um canal petista de televisão. Assim, fizeram-se conhecidos sites e blogs como a Carta Capital, a Agência Carta Maior e os blogs de Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif, que compõem os “carros chefes” da chamada “blogsfera petista”.
Entretanto, apesar de se intitular como uma suposta visão “independente” das grandes mídias que defendem os interesses dos ricos, a bolgsfera petista, ao estar atrelada ao governo do PT, é incapaz de transmitir um ponto de vista realmente independente. Como o governo do PT não reviu nenhuma das privatizações tucanas, manteve os privilégios dos grandes monopólios e do agronegócio, aprofundou o trabalho precário, em nada mudou a péssima qualidade dos serviços públicos ou a brutal violência policial e seguiu privando índios, sem-terra, mulheres, LGBTs e negros(as) dos seus direitos mais elementares, é impossível querer ao mesmo tempo estar ao lado desse governo e expressar os interesses e as demandas da maioria da população que sofre com essa realidade.
Esquerda Diário se propõe a ser um meio de comunicação que possa crescer ao ponto de se colocar como uma alternativa tanto aos grandes meios tucanos como petistas, pois ainda que a partir de distintas formas e pontos de vista, ambos estão a serviço das classes dominantes. Nos propomos a criar uma corrente de opinião que possa oferecer uma visão verdadeiramente crítica da sociedade em que vivemos, um ponto de vista dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre que lutam por suas demandas mais sentidas e para dar soluções de fundo para os problemas estruturais do país, e que por isso inevitavelmente se chocam contra o governo petista, os oposicionistas tucanos e seus respectivos aliados.
Esquerda Diário é uma iniciativa aberta às notícias e aos debates sobre a esquerda em todo o mundo. Contamos com a participação de jornalistas e colunistas especializados e apostamos na contribuição coletiva de dezenas de correspondentes no Brasil, na América Latina e na Europa. Nossas páginas estão abertas para somar colaboradores e colaboradoras. Queremos ampliar esta rede nacional e internacional com o anseio de impulsionar uma esquerda dos trabalhadores em todo o mundo.
A Liga Estratégia Revolucionária, que chega a dezenas de milhares de pessoas todos os meses através do site Palavra Operária, e que tem sido das greves e manifestações de rua que vêm sacudindo o país nos últimos anos, agora se propõe a chegar em centenas de milhares de possas através do Esquerda Diário, com o objetivo de difundir informação e ideias que possam contribuir para a formação de uma nova geração militante no movimento operário e na juventude.
Contamos com uma rede de jornalismo militante em quinze países e mais de trinta cidades:
México: Distrito Federal
Venezuela: Caracas
Costa Rica: São José de Costa Rica
Bolívia: La Paz
Chile: Santiago de Chile, Antofagasta, Valparaíso
Uruguai: Montevidéu
Estados Unidos: Nova York, Washington
França: Paris, Mulhouse, Toulouse
Alemanha: Berlim, Munich
Inglaterra: Londres
Estado Espanhol: Madrid, Barcelona, Zaragoza
Na Argentina, o La Izquierda Diario, impulsionada pelo Partido de los Trabajadores por el Socialismo (PTS), é a expressão de uma esquerda dos trabalhadores que emerge ligando a projeção eleitoral da Frente de Izquierda y de los Trabajadores (FIT) com as grandes batalhas da luta de classes impulsionadas pela forte organização de base nas fábricas da zona norte da Grande Buenos Aires e demais concentrações operárias do país. A FIT, integrada pelo PTS, o Partido Obrero (PO) e a Izquierda Socialista (IS), recebeu de 5 a 10% dos votos as principais capitais do país nas últimas eleições, elegendo vários deputados federais e estaduais. La Izquierda Diario combina, por um lado, as batalhas que os deputados Nicolás Del Caño e Christian Castilho dão no parlamento para fortalecer as lutas dos trabalhadores e do povo pobre nos locais de trabalho, estudo e moradia; e, por outro lado, as batalhas que os próprios trabalhadores dão nas fábricas, nas greves e nos cortes de rua, onde os parlamentares da esquerda estão sempre presentes, inclusive enfrentando junto com seus irmãos de classe a repressão policial.
Na Argentina, La Izquierda Diario conta com correspondentes em Santa Cruz (Río Gallegos), Chubut (Rawson, Trelew), Neuquén (Centenario, San Martin de los Andes, Zapala), Río Negro (Viedma, Cipolletti, Bariloche, El Bolsón), La Pampa (Santa Rosa), Mendoza (Capital, San Rafael y varias localidades), Córdoba (Capital, Río Cuarto y varias localidades), San Luis (Capital), Salta (Capital), Tucumán (Capital), Jujuy (Capital, Ledesma), Santa Fe (Capital, Rosario, Villa Constitución), Entre Ríos (Paraná), estado de Buenos Aires (La Plata, Bahía Blanca, Mar del Plata, Junín, San Nicolás e todo o conglomerado urbano bonaerense), Ciudad de Buenos Aires.
No Brasil, lançamos o diário com correspondentes em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Brasília e Marília, apostando na multiplicação de correspondentes que tomem essa ferramenta como sua em todo o país.
Editores do Esquerda Diário - Brasil
Iuri Tonelo, Leandro Lanfredi, Daniel Matos, André Augusto Acier
Conselho editorial - Brasil
Val Lisboa, Diana Assunção, Marcelo Tupinambá, Simone Ishibashi
Editores da sessão internacional
Matías Maiello, Claudia Cinatti, Paula Bach, Juan Andrés Gallardo,
Responsáveis por sessão
Política nacional e sociedade
Thiago Flamé, Bernardo Andrade
Economia
Flávia Ferreira, Santiago Maribondo
Internacional
Thiago Mathias
Mundo Operário
Leo Andrade, Adriano Favarin, Patrícia Galvão, Marília Rocha
Gêneros e sexualidades
Rita Frau, Virgínia Guitzel, Tatiane Lima
Correspondentes regionais
Fransisco Nery (Campinas), Flávia Vale (Belo Horizonte), Thiagão Barros (ABC paulista)
Educação
Mauro Sala
Juventude
Fernanda Montagner, André Bof
Cultura
Fernando Pardal
Questão negra
Marcela Jonhson, Daniel Gaudino
Equipe audiovisual e design gráfico
Alberto Suzano, Juliana Alguma, Cristina Tristan, Bil Dalmir
Programação de internet
Leonardo Vazquez
Tradutores
Francisco Marques, Jéssica Antunes, Letícia Oliveira, Bruno Vieira Nery, Caio Silva
Editores do Esquerda Diário - Argentina
Fernando Rosso, Ruth Werner, Manolo Romano Fernando Scolnik
Correspondentes internacionais
Buenos Aires
Daniel Satur, Esteban Mercatante, Pablo Anino
Madri
Diego Lotito - jornalista
Josefina L. Martínez - Historiadora e jornalista
Barcelona
Cynthia Lub - Historiadora e jornalista
Santiago Lupe - Historiador
Andrea Villa - Socióloga e ativista feminista
Zaragoza
Jorge Calderón - Historiador e Professor
Londres
Alejandra Ríos - Docente de língua e Tradutora
Paris
Juan Chingo - Analista Internacional
Philippe Alcoy - Politólogo
Toulouse
Manu Barot - Filósofo
Munich
SuphiToprak - Jornalista
Berlim
Peter Robe - Estudante de História
Washington DC
Robert Belano
México - DF
Gabriel Bagundo - Sociólogo y economista
Sergio Moissen - Catedrático de la UNAM
Santiago de Chile
Angela Gallardo
Dolores Mujica
Antofagasta
Sebastian Castro
Claudia Moreno
Valparaíso
Alejandra Valderrama
Caracas
Milton D’León
San José de Costa Rica
Bryan Brenes
Montevideo
Walter Vidal
La Paz
Juan Obando
Silvia Requena
Javier Orellana
Marco Antonio Apaza Mayta
Gabriela Ruesgas
Violeta Tamayo Oliver
Cochabamba
María Eugenia Guerrero
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