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ESTADOS UNIDOS
Ted Cruz vaiado na convenção republicana por não apoiar Donald Trump
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Enquanto desenvolvia seu discurso, Ted Cruz, que obteve o segundo lugar na nominação do partido Republicano, muito longe de Donald Trump, foi vaiado por não dar respaldo explicito ao ganhador.

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Nessa quinta na convenção do Partido Republicano que nominou Trump como candidato presidencial, durante o discurso de Ted Cruz, que foi derrotado nas internas do partido Republicano obtendo 475 votos dos delegados, contra 1.725 de Trump, e foi vaiado por sua base no partido, ao se negar insistentemente a respaldar o candidato ganhador.

Cruz falou de “votar com consciência” e votar por aquele que defenda a constituição, mas enquanto finalizava o discurso e seguía se negando a poiar Doanld Trump, os ânimos na convenção se elevaram e terminaram em vaias. Inclusive a esposa de Cruz, teve que sair escoltada pelos delegados republicanos Ken Cuccinelli, que declarou que temia por sua segurança.

Durante a campanha pela nominação presidencial, Trump insultou a aparência da esposa de Cruz, e insinuou que o padre do senados pelo Texas esteve junto al assassinato do presidente John F. Kennedy pouco antes do tiroteio ocorrido em Dallas em 1963.

Cruz, membro do movimento conservado Tea Party no senado dos Estados Unidos, não ficou atrás e disse durante sua campanha que o empresário milionário de Nova York é um “Mulherengo em série” e um “narcisista”.

Em um discurso realizado pouco depois, o ex-presidente da Câmara de representantes dos Estados Unidos, Newt Gingrich mudou o texto preparado para defender Cruz. “Creio que vocês entenderam mal um parágrafo que pronunciou Ted Cruz, que é um estupendo orador. E só quero faze-lo notar. Ted Cruz disse que pode votar a consciência por qualquer que defenda a constituição. Nessas eleições, só a um candidato que defende a constituição”, manteve Gingrich, tentando acalmar os ânimos.

A convenção, que se deu no marco de protestos ao longo dos Estados Unidos contra a violência racista, e no meio de uma grande operação de segurança, finalmente nominou Trump, que é repudiado por amplas camadas da população pela sua retórica direitista, xenófobas e misógina, porem que também encontra resistência dentro do próprio Partido Republicano e de uma boa parte do regime americano, que não vê com bons olhos o Trump.

Com seus discursos abertamente racistas, sexistas e protecionistas aparece como um candidato serio para disputar a presidência da principal potencia mundial. Essa possibilidade, impensável até pouco tempo, é uma mostra a mais do cenário da crescente polarização política nos Estados Unidos, que golpeia o histórico bipartidarismo.

 
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