Nos últimos dias, um fato curioso tomou os jornais de Campinas. O vereador Paulo Galtério(PSB), aliado do prefeito Jonas Donizete, ficou retido durante 4 horas no conjunto Campo das Orquídeas, no Residencial Sirius.
Ele é dono de uma empresa que gerencia condomínios, registrada no nome de sua esposa, e os moradores de um dos condomínios gerenciados tiveram a água e luz cortada durante vários dias por atraso no pagamento. Revoltados, não deixaram o vereador sair de dentro do condomínio até que mostrasse as contas, o que não ocorreu.
Não é a primeira vez que isso acontece: em 2014, quando era síndico em condomínio no Parque Valença, foi expulso, deixando as contas atrasadas, caixa zerado e cobrando honorários de advogado que hoje trabalha em seu gabinete.
Enquanto os trabalhadores ficam sem água e luz, vereadores desse tipo recebem mais de 57 mil mensais em seu gabinete entre salário, assessores e regalias. Isso precisa acabar. Todo político deveria ser revogável pela população, assim como viver igual a um servidor público comum. Chega de farra: que todo vereador ganhe o salário de um professor.
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