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RACISMO EUA
Nova jornada de protestos contra o racismo policial reúne milhares em várias capitais dos EUA
Redação
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Milhares foram às ruas pelo terceiro dia consecutivo neste final de semana em diversas cidades dos EUA para protestar contra a morte de dois homens negros, Alton Sterling e Philando Castile, pela polícia racista norteamericana. Os manifestantes fecharam rodovias importantes e houve confronto com a polícia, que prendeu dezenas.

Um dos protestos mais tensos foi em St. Paul, em Minnesota, onde cerca de 200 manifestantes bloquearam a rodovia Interstate 94. A polícia reprimiu a manifestação e prendeu cerca de 50 manifestantes.

Em Baton Rouge, a manifestação contra violência policial também foi marcada por confrontos entre a polícia antidistúrbio e ativistas dos Panteiras Negras, alguns dos quais carregavam armas (as leis estaduais permitem carregar armas em espaços públicos).

Os manifestantes protestaram diante do departamento de polícia local. Ao menos 30 foram presos, entre eles o ativista negro e ex-candidato a prefeito de Baltimore Deray McKesson, e várias armas, confiscadas.

As manifestações ocorreram também em Nashville, onde os manifestantes bloquearam brevemente uma rodovia, e em Indianapolis. Um ato em San Francisco também teve bloqueio de uma via local. Em Los Angeles os rappers Snoop Dogg e The Game encabeçaram uma das mobilizações até o quartel general da Polícia de Los Angeles (um dos departamentos com cifras mais altas de brutalidade).

Em Nova York, milhares de manifestantes marcharam da prefeitura até a Union Square. No ápice do ato, milhares fecharam a famosa Quinta Avenida, aos gritos de "sem polícia racista, sem justiça, sem paz".

O atirador de Dallas

Na sexta-feira o Departamento de polícia de Dallas (depois de incriminar um manifestante inocente) anunciou que havia identificado o "suspeito" de perpetrar o tiroteio no qual morreram 5 oficiais de Polícia e 7 resultaram feridos.

Micah Xavier Johnson, um reservista negro do Exército de 25 anos foi apontado como o responsável pelos fatos de Dallas. Ele foi assassinado por um "robô bomba" que a polícia decidiu enviar ao local onde se encontrava "depois de horas de negociação infrutífera". Outro negro assassinado pela polícia sem que se tenham confirmado quaisquer denúncias ou a versão veiculada pela polícia.

A verdade é que em meio à maior crise política nos Estados Unidos desde a década de 30, às portas de uma eleição que se dará à direita entre Hillary Clinton e Donald Trump, os protestos em defesa da vida dos negros e contra a violência racista da polícia reacende um dos movimentos mais progressistas dos últimos anos no coração do imperialismo: "Sem justiça não haverá paz", como diz o lema do Black Lives Matter (A vida dos negros importa)

 
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