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CAMPINA GRANDE (PB)
Esquerda Diário apresenta sua posição política para os professores da ADUFCG
Gonzalo Adrian Rojas
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A diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG) frente a ausência de quórum nas assembleias tomou a decisão política de solicitar a base que participou de suas reuniões ampliadas de escrever matérias sobre o tema que foram publicadas no seu boletim num limite de 15 linhas o que não é suficiente para desenvolver uma temática tão importante. Logicamente que respeitando o espaço encaminhamos o texto, mas o nosso mesmo numa versão resumida precisava de 30 linhas.

Publicamos em Esquerda Diário a matéria completa sem limitações formais, informando que já é uma síntese.

Abaixo Temer golpista: Por uma nova Constituinte imposta pela luta que no texto aparece assinado por mim da seguinte forma: Gonzalo Adrián Rojas – Professor Ciência Política – Unidade Acadêmica de Ciências Sociais – Centro de Humanidades - Esquerda Diário impulsionado pelo Movimento Revolucionário dos Trabalhadores (MRT)

O impeachment, o instrumento jurídico político com que foi afastada Dilma, constitui um golpe institucional e é uma medida antidemocrática, autoritária e bonapartista que ficou na Constituição Brasileira no marco de uma transição pactuada entre a ditadura militar e o regime político constitucional que a sucedeu. Uma frente golpista do “partido midiático”, do Judiciário golpista e autoritário e da direita mais asquerosa no Congresso sequestrou os votos de milhões e prepara contra-reformas reacionárias em “sua” Constituição de 1988 para fazer com os que os trabalhadores paguem pela crise.

O PT abriu o caminho para o fortalecimento da direita, assimilando os métodos corruptos de governo dos capitalistas, promovendo ataques e impedindo os trabalhadores de organizar a luta contra “sua” austeridade; a CUT e a CTB, que nada organizaram enquanto o golpe estava em curso e mesmo agora com os ataques mais duros de Temer sendo anunciados, mostraram uma vez mais que têm mais medo da luta de classes do que de serem atropelados pelos próprios golpistas, chamaram a paralisações por whatsapp no lugar de organizar assembleias nos locais de trabalho. Agora, Lula e o PT fazem uma “oposição responsável e pacífica” preparando sua disciplinada campanha eleitoral de 2018, aceitando o golpe.

É preciso apoiar-nos nas lutas que despertam dos trabalhadores, das mulheres e da juventude, para que a resistência aos ataques do governo golpista tenha como centro os métodos históricos da classe trabalhadora, como ocorre na França com o espetacular movimento de aliança operário-estudantil contra a reforma trabalhista de Hollande.

Neste sentido lutamos por uma saída de fundo a crise. Um plano de emergência que faça barrar as demissões, abrir os livros de contabilidade das empresas que demitam em massa e expropriação sob controle operário das fábricas que ameacem fechar e roubar os empregos; escala móvel de salário e horas de trabalho, reduzindo a jornada sem redução salarial. Por isso levantamos: Abaixo o governo golpista de Temer, por uma nova Constituinte imposta pela luta! A CUT e a CTB precisam romper com sua paralisia criminosa e levantar este programa com os métodos da classe trabalhadora, para que os trabalhadores façam com sua mobilização os capitalistas pagarem pela crise e decidam os rumos do país rumo a uma perspectiva de governo operário anticapitalista.

Lógico que este texto foi encaminhado faz um mês, mas mantem nossos dois eixos principais de intervenção e agitação em termos leninistas: Abaixo o governo Temer golpista e por uma Nova Assembleia Constituinte Livre e Soberana!

Isso é o texto completo apresentado. O engraçado senão fosse trágico é que um sindicato autônomo e classista como ADUFCG por alguma razão não organizou os artigos pela ordem alfabética no seu boletim e sendo muito estritos com a quantidade de linhas com Esquerda Diário e o MRT decidiu dar destaque e mais linhas ao posicionamento do PT e a CUT anti-classista, pro-lulista e até anti ANDES-SN. Fica registrada nossa denúncia: 54 linhas para os pelegos contra 36 estritos dos classistas anticapitalistas.

O que oculta a CUT, no artigo de Mario Ladosky, é a posição de Lula, que propõe fazer uma “oposição responsável” para “não incendiar o país” como parte de sua estratégia de fato de assumir que o golpe já passou e pensar nas suas possibilidades eleitorais no ano 2018. Neste contexto o caráter do “todos juntos pelo fora Temer”, defendido pela CUT e o PT, depois de anos governando com os métodos corruptos dos capitalistas, não passa de uma estratégia de conchavos políticos com fins eleitorais que não aceitamos.

Desde ED e o MRT continuamos nosso trabalho na base na categoria para nos inserir na luta de classes a partir de nossa pauta específica como docentes e servidores públicos federais nesta perspectiva classista, independente dos patrões, dos governos e do Estado.

 
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